Na época da Páscoa, os ovos de chocolate são
presença garantida nos supermercados e docerias. Para atender a todos os
gostos, as marcas investiram em ovos de diversos tamanhos, cores e sabores.
Ovo Bem-Casado, da Dona Deôla
O ovo tem casquinha de chocolate branco,
pão-de-ló, doce de leite e ainda é coberto com açúcar de confeiteiro.
Valor: R$ 58,20/kg
Alpino de Colher, da Nestlé
O Alpino de Colher é uma das novidades da
linha gifting da Nestlé. O ovo conta com uma casca de chocolate e recheio
cremoso do já famoso chocolate Alpino.
Valor: R$44,90
Dois Amores, do Amor aos Pedaços
Meio ovo de chocolate ao leite, recheado com brigadeiro
e brigadeiro branco, decorado com crisps de chocolate branco e ao leite e fios
de chocolate ao leite.
Valor: R$59,00 (250g)
Collection, da Kopenhagen
O Ovo Collection celebra os 85 anos da marca
Kopenhagen. Além de ser embalado em um saquinho de veludo preto cravejado com
cristais Swarovski, o chocolate é recheado com uma verdadeira coleção de
sabores da grife: bombons Cherry Brandy, mini Lajotinha, Língua de Gato e
Chumbinho.
Valor: R$299 (1000g)
Ovo de Caipirinha, da Galeria Chocolate
O ovo de caipirinha com chocolate branco e
amargo (63% de cacau) é um dos destaques da linha brasilidade da Galeria
Chocolate.
Valor: R$62 (450g)
Cacau Garoto 55% - Sabores do Brasil, da
Garoto
Ideal para apreciadores de chocolates
diferenciados, o kit da Garoto é composto por três ovos fabricados com cacau
100% brasileiro, produzido nos três Estados do Brasil homenageados: Espírito
Santo, Pará e Bahia. Além do chocolate especial, o produto ainda conta com
macadâmias, castanhas-do-pará e coco.
Trio de brigadeiros exóticos, da Pecadille
A caixa contém meia casca de ovo de Páscoa
sabor menta com alecrim, meia casca de ovode doce de leite com flor de sal e
praliné de amêndoas e meia casca de ovo sabor especiarias - cardamomo, canela e
gengibre.
Valor: R$88,00 (360g)
Ovo de Paçoca Estilizado, da Galeria
Chocolate
O ovo de paçoca estilizado com chocolate ao
leite 35% de cacau promete ser um sucesso da Galeria Chocolate.
Valor: R$62 (400g)
Ovo Amarula, da Kopenhagen
O kit contém um ovo de chocolate cuja casca
tem recheio trufado ao leite. Além disso, a embalagem ainda vem com quatro
copinhos de chocolate ao leite Kopenhagen e uma garrafa de licor Amarula Cream
50ml.
Valor: R$84,90 (300g)
Ovo Gianduia, da ICAB Chocolates
O ovo é feito com 70% de chocolate ao leite e
30% com creme de avelãs. Decorado à mão, o ovo ressalta detalhes românticos
devido aos arabescos em alto relevo feitos de chocolate.
Valor: R$79,90
Fiat Collection, daTop Cau
Em parceria com a montadora Fiat, a Top Cau
preparou para essa Páscoa ovos de chocolate ao leite acompanhados com
miniaturas em escala de 1:43 dos carros Bravo, Cinquecento, Novo Uno e Novo
Punto nas versões amarelo, vermelho, verde e azul. O ovo ainda vem recheado com
bombons de cereja negra.
Mezzo, da Cacau Show
Para os que gostam de trufa, a Cacau Show
criou um ovo no formato de uma trufa. O Mezzo é feito com chocolate ao leite e
chocolate branco com textura trufada.
Valor: R$32,90
Procurando Nemo, da Arcor
O ovo de chocolate ao leite vem com
miniaturas dos peixinhos Nemo e Dory que, ao entrar em contato com a água e
toque das mãos, ganham luz.
Cesta Kids
A cesta conta com ovo ao leite com coelhinhos
de chocolate colorido (nos sabores morango, limão e laranja), ovinhos e
cenourinhas de chocolate ao leite, caixinha com pipocas banhadas em chocolate,
coelhinho de pelúcia e pegadas de coelho para distribuir pela casa.
Valor: R$280,00 (580g)
Fonte: Anna Thereza de Almeida - site Guia da Semana
"A música “O anjo mais velho”, surgiu
quando eu fui visitar o meu irmão que eu não via há uns seis anos, eu tava
morrendo de saudade dele, meu irmão mais velho, e fiquei uns três, quatro dias
junto com ele, e quando eu tava voltando de viagem, no avião, triste pra
caramba, eu comecei a escrever a letra e fui imaginando e escrevendo e
rapidinho aparecendo as ideias dos acordes, foi muito simples. É uma música que
foi feita com muito amor, muito sincera e pura. Pra um cara que se chama
Rodrigo Anitelli , meu irmão mais velho. Cheguei em casa, liguei pra ele, disse
que tava com saudade e pedi pra ele ouvir a música, ele chorou de lá, e eu
cantando e chorando também. Em todas as apresentações do Teatro Mágico não pode
faltar O anjo mais velho."
Fernando Anitelli - explicando a canção
O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da
gente"
Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minha alma daquilo que outrora eu
deixei de acreditar
Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia o verbo a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra
chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como
você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em
você e só
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar..
Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minha alma d'aquilo que outrora eu
deixei de acreditar
Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia o verbo a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra
chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como
você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em
você e só
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar..
Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia o verbo a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra
chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como
você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em
você e só
Não é exagero dizer que os filmes do diretor
Quentin Tarantino já são um subgênero do cinema atual. Suas brincadeiras, a
influência da cultura pop, o humor como maquiagem para a violência, são
características que tornam suas obras tão peculiares. Depois de usar os filmes
de guerra como fundo para desfilar suas loucuras criativas em “Bastardos
Inglórios”, ele agora ruma para o faroeste e repete a dose com “Django Livre”
em grande estilo.
Na trama, Django (Jamie Foxx) é um escravo
que acaba sendo comprado pelo Dr. King Schultz (Christoph Waltz), um caçador de
recompensas alemão. Após realizar uma missão, Schultz libera Django, embora os
dois homens decidam continuar juntos. O alemão resolve então ajudar o novo
amigo a salvar a sua esposa de Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), um burguês
fanático por lutas entre escravos.
Ao longo de “Django”, Tarantino passeia por
todas as suas já conhecidas manias de direção ao homenagear o western
spaghetti. Desde o visual “retrô” dos créditos iniciais, quebras bruscas de
ritmo para a aparição de letreiros explicativos, zooms velozes para simbolizar
o olhar de alguém…está tudo lá. Referências pop aos filmes do gênero, a louvável
trilha sonora alternativa (que vai desde ritmos pesados até lembranças do
saudoso Ennio Morricone), nomes de personagens com alusão a figuras da
literatura e do cinema (como Broomhilda Von Shaft e D’Artagnan), também.
Desde o início o espectador precisa estar
consciente de que não está diante de um faroeste, e sim, um grande e divertido
produto comercial. É um filme de Quentin Tarantino! Há a violência exagerada,
com direito a muito sangue, mas que assim como em “Kill Bill”, soa tão
cartunesca que na maioria das vezes provoca risos (com exceção de uma forte
cena envolvendo cães e um escravo). O humor provocado por tal ar fantasioso é
um dos pontos fortes do longa, com direito a um impagável momento em que o
movimento Ku Klux Klan é zoado sem piedade por causa dos capuzes um
tanto…simples.
Abordando mais uma vez o tema vingança, o
roteiro do próprio Tarantino usa de forma eficiente o carisma dos personagens
para criar bons momentos de diversão, intercalados com cenas de ação. Desta
vez, sua obra traz um teor mais crítico ao foca a maneira suja como os escravos
eram tratados, semelhante a animais. É bom deixar claro: as demoradas 2 horas e
45 minutos de duração podem ser um defeito para muitos, até porque o diretor se
prolonga em demasia no ato final, quando até 20 minutos poderiam ser cortados
sem prejuízo.
Mas os diálogos prolongados, recheados de
referências e ironias, continuam sendo a marca forte do cineasta. Assim como
fizera na cena inicial de “Bastardos Inglórios”, com uma longa conversa de
coronel Hans Landa e um pai de família judeu antes de mutilar toda a sua
família, ele repete a sensação em “Django” no clímax, durante um jantar. Um
bate papo aparentemente calmo, mas com tensão a mil.
Jamie Foxx está muito convincente na pele do
protagonista. Um personagem complexo, visto que por trás do jeito ingênuo e sem
conhecimentos básicos sobre a vida, acumula um grande ódio da sociedade e age
apenas pelos próprios princípios, sem se importar com suas raízes ou com desejo
de beneficiar os escravos que não conhece. Leonardo DiCaprio, apesar de
aparecer apenas da metade para o fim da projeção, mostra mais um bom trabalho
na pele de um vilão com voz sempre calma e serena, muitas vezes até com jeito
abobalhado, mas com ar ameaçador. Alguns “xodós” do diretor, como Michael Parks
e Zöe Bell, também dão as caras, além da participação de Franco Nero (ator
italiano intérprete do Django original que inspirou Tarantino).
Mas no fim das contas, é Christoph Waltz quem
novamente rouba a cena. Depois de levar o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por
“Bastardos Inglórios”, ele torna o Dr. Schultz uma figura extremamente humana e
carismática, por mais que ganhe a vida matando pessoas. Sem dúvidas, mais uma
atuação com garantia de premiações. Destaque também para Samuel L.Jackson.
Acostumado com papéis de durão, ele está ótimo na pele de um capataz negro, mas
que age como branco, e o jeito avariado pelo tempo o tornam cômico, apesar de
toda a hipocrisia e malícia em suas falas.
Fato é que a cada nova obra, sempre
aparecerão comparações com “Cães de Aluguel” e “Pulp Fiction – Tempo de
Violência”, filmes que lançaram Tarantino ao estrelato. “Django Livre” é
diversão com uma direção refinada. Previsível? Demais! Mas nos casos dos filmes
dele, isso não significa ser ruim.
Melhor do que isso só os ótimos artistas que estarão em Uberlândia.
O primeiro deles é Fábio Zanon.
Fábio Zanon começou a
estudar violão na sua cidade natal de Jundiaí sob orientação de seu pai e do
professor Antonio Guedes. Graduou-se em música na Universidade de São Paulo
(USP) em 1987, estudando com Edelton Goelden e Henrique Pinto. Em 1990, continuou
seus estudos sob a orientação de Michel Lewin na Royal Academy of Music em
Londres, onde obteve seu mestrado em música pela Universidade de Londres e
participou da série de master-classes de Julian Bream.
Fábio Zanon foi vencedor do
30º concurso “Francisco Tárrega” e do 14º Concurso da Fundação Americana de
Violão (GFA). Em 1997 recebeu o Prêmio Moinho Santista e recebeu o título de
Associate da Royal Academy of Music em Londres onde também atua como professor
visitante.
E, dia 26 é dia de Paulo Jobim e Toquinho.
Paulo Hermanny Jobim é
guitarrista, arranjador, produtor, flautista. Filho de Tom Jobim, Paulo conhece
Milton Nascimento no Festival Internacional e mais tarde passa a integrar sua
banda, participando das gravações e turnês dos discos Minas, Gerais e Clube da
Esquina 2.
Entre os anos de 1984 a 1995
sai em turnê com a Banda Nova de Tom Jobim, com participações de Jacques
Morelenbaum, Danilo Caymmi, Tião Neto, Paulo Braga e um quinteto de vozes
femininas.
Fundou em seguida com Daniel
Jobim, Jacques Morelenbaum e Paula Morelenbaum, o Quarteto Jobim Morelenbaum.
Participou também de discos
de Tom ao lado de Astrud Gilberto, Elis Regina, João Gilberto e o lendário
baterista Milton Banana. Atualmente é presidente do Instituto Antonio Carlos
Jobim.
O apelido Toquinho foi dado
por sua mãe e já aos quatorze anos. Toquinho começara a ter aulas de violão com
Paulinho Nogueira. Estudou harmonia com Edgar Janulo, violão clássico com
Isaías Sávio, orquestração com Léo Peracchi e Oscar Castro Neves.
Toquinho começou a se
apresentar em colégios e faculdades e profissionalizando-se nos anos sessenta,
em shows promovidos pelo radialista Walter Silva no teatro Paramount em São
Paulo. Compôs com Chico Buarque sua segunda canção a ser gravada, Lua cheia. Em
1969 acompanha Chico à Itália, pais onde até hoje se apresenta regularmente.
Em 1970, compôs, com Jorge
Benjor, seu primeiro grande sucesso, Que Maravilha. Ainda nesse ano, Vinicius
de Moraes o convida para participar de espetáculos em Buenos Aires, formando
uma sólida parceria que iria durar onze anos, 120 canções, 25 discos e mais de
mil espetáculos. Entre as composições da parceria destacaram-se canções como O
Bem-amado, Como dizia o poeta, Carta ao Tom 74, entre outras.
Toquinho era muito amigo de
Vinicius de Moraes por isso após a morte de Vinicius, Toquinho seguiu em
carreira solo.
Recentemente a Lumiar
Editora lançou um livro com suas cifras e partituras, idealizado e produzido
por Bruno De La Rosa, dando sequência à coleção Songbook, criada pelo fundador
e ex-presidente da Lumiar Discos & Editora, Almir Chediak.
Jericoacoara (CE) - O mar se espalha à sua
frente, emoldurado por uma cadeia de dunas. Do visual à água, sempre na
temperatura ideal, tudo em Jeri parece feito na medida para que você relaxe
corpo e mente. É preciso andar infinitamente para a água ficar acima dos
joelhos na maré baixa – na alta, os fortes ventos favorecem as aulas de
windsurfe e kitesurfe. No fim do dia, suba a Duna do Pôr do Sol para ver o sol
descer no mar.
Japaratinga (AL) - A cor do mar em Alagoas é
única e inesquecível: um verde de doer os olhos, cristalino e com água
morninha. Japaratinga não é diferente. Assim como a vizinha Maragogi, as
piscinas naturais permitem que você mergulhe com peixes coloridos – há áreas
rasas, boas para snorkel, e outras um pouco mais profundas, onde é possível
mergulhar com cilindro. Por ser menos visada que Maragogi, as piscinas de
Japaratinga costumam ter menos turistas.
Grumari (RJ) - Esta é uma das praias mais
vazias da cidade do Rio de Janeiro. O acesso não é difícil, mas é necessário
carro, já que fica a 20 km da Barra da Tijuca. Assim como a vizinha Prainha,
não possui área residencial e fica dentro de uma reserva ambiental. O lado ruim
é que não há barracas ou banheiros perto da praia, à exceção de um quiosque na
estrada. O mar costuma ser forte e bom para o surfe. No verão, a água é de um
verde cristalino.
Lopes Mendes (RJ) - Joia muitíssimo bem
preservada da Ilha Grande. As águas supertransparentes são rasas e proporcionam
altas ondas para o surfe. A trilha desde a Vila do Abraão tem 6,1 quilômetros.
Quem quiser suar menos pode pegar um barco no píer do Abraão e descer numa
praia próxima – dali, são só 30 minutos de caminhada.
Baía do Sancho (PE) - Fernando de Noronha tem
17 lindas praias. Mas a Baía do Sancho é a campeã. Prensada entre o mar e as
falésias, tem um visual único. Nos passeios de barco, você tem um visual
panorâmico completo, com a vegetação se impondo sobre os paredões. Por terra,
você começa a ter uma ideia do que te espera na praia desde o mirante. É
preciso descer uma escadinha até ela. Lá embaixo, coloque o snorkel para se
encantar com os bancos de corais.
Praia do Espelho (BA) - A praia fica a 20 km
de Trancoso. Com um amplo coqueiral garantindo sombra suficiente, foi lá que
começou a onda de curtição pé na areia com a sofisticação de esteiras de
madeira e almofadas coloridas, uma espécie de lounge praiano. Quanto ao mar, o
nome da praia faz jus às suas características: águas calmas capazes de formar
pequenas piscinas naturais que refletem a luz de um jeito tão especial que mais
parece um perfeito espelho.
Em 1971, insatisfeito ao lado do grupo de
Carlos Santana, Gregg Rolie (teclado e vocal) resolve deixar a banda do
guitarrista latino. Pouco tempo depois, seu ex-parceiro de banda Neal Schon
(guitarra) toma a mesma decisão.
Nesse momento, aparece a figura de Walter
“Herbie” Herbert. Empresário de Carlos Santana, Herbert havia se tornado muito
amigo de Schon, e sugere ao guitarrista formar uma nova banda. O empresário
convida George Tickner (guitarra), Prairie Prince (bateria) Ross Valory (baixo)
para o grupo. Para o posto de vocalista, Gregg Rolie além de tecladista foi
lembrado e aceitou participar do novo projeto. Estava formado em São Francisco
o grupo "Golden Gate Rhythm Section". Após a gravação de algumas
‘demos-tapes’, a banda resolve mudar de nome. Nascia assim, em 1973, o Journey.
Prince resolve deixar o posto de baterista
antes mesmo do primeiro registro do grupo. Em seu lugar, foi chamado Aynsley,
que participou das gravações do primeiro CD “Journey”, lançado em 1975 pela
Columbia Records. Musicalmente, o álbum contém influências de rock, jazz e
toques progressivos. Essas características também são comuns aos dois álbuns
seguintes, “Look Into the Future” e “Next” - uma fase em que o Journey se
reduziu a um quarteto, com a saída de Tickner.
Com vendagens apenas medianas, a banda fez
novas alterações em seu ‘line-up’. O vocalista Robert Fleischman chegou a ser
contratado, mas durou pouco tempo na banda, tendo gravado apenas a música “For
You”, lançada depois unicamente no ‘box-set’ “Time 3”.
Para seu lugar, fora chamado Steve Perry, que
gravou em 1978 seu primeiro álbum ao lado do Journey, “Infinity” - o último com
Aynsley Dunbar na bateria. O novo disco contava com uma sonoridade diferente
dos álbuns passados, mais acessível, melódico e menos experimental. O sucesso
comercial foi crescente. “Evolution”, com Steve Smith no posto de baterista,
foi impulsionado pelo bem-sucedido ‘single’ Lovin’, Touchin’, Squeezin superado
anos depois pelo hino dos anos 80 lembrado até hoje " Dont Stop Believing'
". Da mesma forma, foram lançados “Departure” e o ao vivo “Captured”,
ambos com ótimas vendagens.
Desgastado pelas freqüentes turnês, Rolie sai
da banda, dando lugar ao tecladista Jonathan Cain.
Com isso o ápice da carreira do Journey veio
a seguir em 1981, com o lançamento de “Escape”. Recheado de ‘hits’, o álbum
chegou ao primeiro lugar nos ‘charts’ americanos, uma posição acima de seu
sucessor, o também multi-platinado “Frontiers”. Mais mudanças na formação: Ross
Valory e Steve Smith deixam surpreendentemente a banda antes das gravações de
“Raised on Radio”, de 1986 chamando apenas para esta época Larrie Londin -
Bateria e Percussão e Randy Jackson Baixo e vocal. Mesmo com o sucesso do
álbum, Perry, que havia assumido o controle total do grupo, decide dar fim às
atividades do Journey.
Após um hiato de 10 anos, o Journey volta à
ativa novamente com a formação de mais sucesso que ja teve: Steve Perry, Nean
Schon, Jonathan Cain, Steve Smith e Ross Valory, com o lançamento de “Trial By
Fire” que teve grandes vendagens logo em sua primeira semana de lançamento. Mas
como nem tudo foram flores na vida de Perry no Journey, o mesmo precisou sair por
motivos de saúde, portanto foi substituído por Steve Augeri Ex
"Tyketto" para a turnê do disco. Outra mudança na formação foi a
entrada do baterista Deen Castronovo no lugar de Smith.
Com esse ‘line-up’, o Journey lançou a música
"Remember Me" que teve grande explosão como trilha sonora de um
filme, após o CD “Arrival” e “Generations”, de 2001 e 2005, e Deen Castronovo
além de tocar bateria, surpreendentemente assumindo os vocais de algumas
músicas de sucesso fazendo uma interpretação de matar em alguns shows.
Somente em 2008 com o Novo CD
"Revelation" está tendo um grande sucesso novamente que já não o tinha
desde 1996 antes da saída de Perry. Através de um vídeo no YouTube a entrada de
"Arnel Pineda" nos vocais da banda ajudou o Journey a alcançar a
marca de 104 mil cópias vendidas nos Estados Unidos em sua semana de lançamento
e fez o Journey ressonar como na época de Perry.
Nesse mês passado, vocês puderam conferir os vários filmes indicados às categorias do Oscar.
No entanto, A Hora mais Escura acabou ganhando, junto com 007 - Operação Skyfall, o Oscar de melhor edição de som.
O filme retrata a saga americana na busca pelo líder do Al Qaeda, o Osama Bin Laden e os medos que o povo americano passou após os ataques terroristas.
A personagem principal é Maya (Jessica Chastain). Como agente da CIA ela nunca havia realizado nenhum trabalho para a companhia. Mas se mostrou bastante valente e forte na busca pelo resultado efetivo. Foram anos dedicados a investigações até que chegasse ao seu alvo.
Mas não foi fácil assim.
Tortura com presos, viagens arriscadas, morte de companheiros, ataques de homens bomba e até mesmo um erro durante o percurso das decisões, fizeram de seu trabalho seu principal foco, em nome de todos que estavam nessa missão e de todos aqueles que sofreram algum dano pelos terroristas.
O final, como todos já devem saber, o Osama é pego em seu esconderijo em território paquistanês.
O seu rosto não aparece com muita clareza (apesar de eu estar doida para saber se arrumaram uma pessoa bem parecida com ele.. rsrsrs).
O filme, com suas duas horas e meia de duração são bem cativantes e interessantes.
Se não prestar muita atenção, os nomes dos prisioneiros começam a virar um só. Por isso, ATENÇÃO! kkkkkk
Hoje vamos postar um evento que acontecerá na semana que vem.
Para quem não sabe, o Zeca Camargo virá em Uberlândia para o evento Sempre um Papo.
Zeca Camargo vai explicar como a experiência na MTV e as viagens pelo mundo apresentadas no quadro “A Fantástica Volta ao Mundo”, do “Fantástico”, da Rede Globo, se transformaram em livros.
De Uberaba, atualmente o jornalista é editor-chefe e apresentador do telejornal “Fantástico”. Ele é autor dos livros “A Fantástica Volta ao Mundo - Registros e Bastidores de Viagem”, “Os Bastidores das Entrevistas do Mundo da Música”, “1000 Lugares Fantásticos no Brasil”, ”Novos Olhares”, “Isso aqui é seu - A volta ao mundo por patrimônios da humanidade” e “Medida Certa”.
Há 27 anos, o projeto “Sempre um papo” promove a difusão do livro e seu autor. Já atuou em mais de 30 cidades brasileiras. Foram aproximadamente 5.200 eventos com um público estimado em 1,7 milhões de pessoas.
O evento acontecerá na Universidade Federal de Uberlândia. Seguem informações completas:
“Sempre um papo” com Zeca Camargo Data: 18 de março Horário: 19h30 Local: UFU - Universidade Federal de Uberlândia Espaço do Bloco 3Q – Campus Santa Mônica Endereço: Av. João Naves de Ávila, 2121 - Santa Mônica, Uberlândia
Para mais informações sobre o projeto, acesse: http://www.sempreumpapo.com.br/
A história se passa na década de 60 numa ilha
fictícia na costa da Nova Inglaterra, cujo único contato com o continente se dá
através de um rádio na estação de polícia. Correspondência, apenas por
hidroavião, que é também o único meio de acesso. Lá moram Sam e Suzy, um casal
de crianças que, no auge de seus 12 anos, se apaixonam, fazem um pacto de amor
e decidem fugir para viver na floresta.
Sam, escoteiro inveterado, promete utilizar
sua experiência na divisão Khaki dos escoteiros para cuidar de sua donzela na
aventura pelo desconhecido. No entanto, com o sumiço da dupla, os pais da
menina e o Chefe Escoteiro do acampamento de Sam iniciam uma busca para
procurá-los na floresta. O que nenhum deles sabe é que há uma ameaça de forte
tempestade na costa da ilha, que pode
dar um fim trágico a ambas aventura de amor e expedição de salvamento.
É adorável ver a maneira como Anderson tira
partido do universo infantil para construir uma deliciosa metáfora sobre a
aventura de viver, mostrando com uma roupagem de criança todas as etapas
importantes da vida de um adulto: A conquista da liberdade, as loucuras por
amor, os questionamentos sobre moral, o casamento... Crianças com gostos
extremamente requintados e visões maduras de mundo, inclusive, ajudam nesse
processo de enxergá-los como adultos. Com destaque para os irmãos de Suzy, que,
com aparentemente 5 anos, são viciados em jogar ludo e ouvir cartilhas sonoras
de composições de músicas clássicas.
Auxiliado por uma direção que preza pelo tom
seco da comédia que tem um pezinho no non-sense, a estética da filmagem traz à
tela personagens que são quase deprimidos, mas que não dá um ar deprimido ao
filme. Pelo contrário, parece que eles
intensificam o caráter cômico que o diretor pretende imprimir.
Impossível não destacar a trilha de Alexandre Desplat e o trabalho de arte de
Gerald Sullivan, que em algum lugar lá
no fundo remete ao universo colorido do filme de Jason Reitman, Juno. Talvez
pelas cores, talvez pela inspiração em desenhos animados.
Apesar de admirar o trabalho de Hebert Vianna, ainda não conhecia esse álbum. Sei que estou um pouco atrasada, mas como diz o ditado "antes tarde do que nunca". As músicas ficaram maravilhosas! O post ficou um pouco extenso, pois encontrei a descrição de cada faixa na net e achei que seria legal compartilhar com vocês. Também devido ao tamanho decidi colocar apenas o vídeo de uma das músicas, mas sugiro que ouçam todas.
O
compositor reencontra suas canções
A ideia de Herbert Vianna lançar um disco
solo reunindo suas composições que haviam sido gravadas somente por outros
artistas surgiu por volta do ano 2000. Entretanto, o projeto seria deixado de
lado em favor de um novo conjunto de canções gravadas com a participação de
diversos músicos e produtores. Nascia “O Som do Sim”, o terceiro trabalho
individual de Herbert. Porém, como o compositor acumulou um extenso material
cedido à outras vozes, seria justo que, em algum momento, ele registrasse suas
próprias interpretações dessas músicas. Em 2007, a ideia ressurgiu. Mas devido
aos compromissos do cantor com Os Paralamas do Sucesso, as gravações só
começaram três anos mais tarde. Herbert convidou o experiente Chico Neves para
assumir a produção. Desde o início, o conceito era registrar as canções
basicamente no esquema voz/ violão aproximando as músicas do momento da
composição. Chico providenciou algumas intervenções sonoras como teclados,
sintetizador, sitar e alguns efeitos. Além disso, sugeriu que Herbert
adicionasse vocais de apoio e demais violões. Como esses companhamentos são
sutis, o formato simples foi mantido. Sua voz está mais suave que nunca. O
resultado é ótimo. Gravado no Estúdio 304, no Rio de Janeiro, o quarto álbum
solo de Herbert Vianna foi batizado de “Victoria”. Este era o primeiro nome de
Lucy, a saudosa esposa do músico e mãe de seus filhos. O repertório soma 20
músicas. Entre sucessos e canções pouco conhecidas, Herbert apresenta sua
versão da história.
01 – Só Pra Te Mostrar
(Herbert Vianna)
Herbert Vianna compôs esta canção em 1992. Na
época, Lucy estava grávida do primeiro filho do casal, Luca. A jornalista
inglesa estava se sentindo insegura em relação à sua aparência devido ao estado
avançado da gravidez. Sensível, Herbert respondeu com esta música cujo verso
inicial sela o pacto de união e cumplicidade entre eles: “Não quero nada que
não venha de nós dois”. No mesmo ano, Daniela Mercury gravou a faixa dividindo
os vocais com Herbert. Em 1993, “Só Pra Te Mostrar” foi incluída na trilha sonora
da novela Renascer e se tornou um grande sucesso. A nova versão do autor com
violões, vocais de apoio e o simples, porém certeiro acompanhamento de Chico
Neves, deixa exposta toda a beleza da letra e melodia. Uma das melhores
composições de Herbert.
02 – Pense Bem
(Herbert Vianna)
Gravada em 1999 pela banda carioca de reggae
Negril. Herbert não apenas apadrinhou e produziu o grupo em seu primeiro
trabalho por uma grande gravadora como cedeu esta música para que eles a
gravassem. A letra fala de um relacionamento que corre perigo de acabar pela
desistência de uma das partes. Com um arranjo reggae, foi escolhida como o
primeiro single do Negril. A versão gravada por Herbert revela como a canção
era originalmente uma balada típica de sua obra.
03 – Junto Ao Mar
(Herbert Vianna)
Esta música foi feita especialmente para a
banda Penélope, que era empresariada por Lucy Vianna. O grupo de Salvador
gravou a canção em 2001 em seu segundo disco (“Buganvília”). Chegou a ser
cogitada para fazer parte do álbum “Longo Caminho” dos Paralamas, mas foi
deixada de lado. Herbert revisita esta sua delicada composição com um excelente
dedilhado de violão e um acompanhamento vocal feito por ele próprio.
04 – Eu Não Sei Nada De Você
(Herbert Vianna)
Canção gravada anteriormente por Herbert
Vianna em seu terceiro disco solo, “O Som do Sim” (2000). Na época, chamada
apenas de “Eu Não Sei Nada”, contou com a participação da cantora gaúcha
Luciana Pestana. (Nota: Herbert havia começado a produzir o segundo disco de
Luciana quando sofreu o acidente). Agora, o compositor apresenta uma versão
mais curta da música. Um sutil teclado ao fundo acompanha a faixa que sobe de
tom na última estrofe.
05 – A Lua Que Eu Te Dei
(Herbert Vianna)
Embalada pelo sucesso de “Se Eu Não Te Amasse
Tanto Assim”, Ivete Sangalo ganhou mais uma jóia de Herbert Vianna. “A Lua Que
Eu Te Dei” é uma bela canção escrita para Lucy e gravada pela cantora baiana em
2000 com direito a um solo de guitarra feito por Herbert. A simplicidade da
interpretação registrada em “Victoria” torna a música uma declaração ainda mais
emocionante revelando uma bela sequência de acordes, enquanto um sintetizador
minimoog completa o clima.
06 – Noites de Sol, Dias de Lua
(Herbert Vianna)
Com uma letra interessante e bem articulada,
esta música integrou o repertório do primeiro disco da atriz e cantora Kátia B
(esposa de João Barone), lançado em 2000. A nova versão de Herbert é um pouco
mais acelerada que a gravação com orquestra feita anteriormente por Kátia.
Novamente, a camada sonora preparada por Chico Neves aparece em alguns momentos
sem comprometer o arranjo acústico.
07 – Mulher Sem Nome
(Herbert Vianna)
Uma das faixas mais obscuras de “Victoria”.
Talvez a mais experimental. Foi cedida por Herbert ao músico mineiro Eduardo
Toledo que a gravou em 1996 com participação do líder dos Paralamas na
guitarra. É justo que composições que poderiam passar despercebidas até por fãs
ganhem uma nova chance de notoriedade. A batida diferente do violão, os versos
entrelaçados em rimas, o backing vocal “stoneano” e os efeitos sonoros
colaboram para um resultado interessante.
08 – Pra Terminar
(Herbert Vianna)
Mais uma ótima balada com a marca de Herbert
Vianna. Fala sobre o fim de um amor ainda não superado. O Biquíni Cavadão
gravou primeiro em 2000. No ano seguinte, a cantora Ana Carolina também
registrou sua interpretação da música. A versão gravada por Herbert é mais
suave e é baseada em um violão dedilhado. No meio da faixa há uma breve
intervenção com efeitos psicodélicos. Um conjunto sonoro semelhante surge na
parte final durante uma bonita vocalização.
09 – Penso Em Você
(Herbert Vianna)
Música inédita. Composta quando Herbert ainda
era adolescente e morava em Brasília. Na época, ele tinha aulas de violão com
um professor chamado Alcione, que era especialista em bossa nova. Herbert não
apenas aprendeu a tocar todos os clássicos desse estilo como tratou de escrever
sua própria canção bossa-novista. Cursando a 8ª série, Herbert inscreveu “Penso
em Você” em um festival da escola e conquistou o 3º lugar.
10 – Une Chanson Triste
(Herbert Vianna)
Herbert escreveu esta música quando soube da
morte de Renato Russo. A canção (cujo título traduzido do francês significa
“Uma Canção Triste”) é dedicada ao amigo e líder da Legião Urbana. Foi gravada
primeiramente pela cantora Daúde em 1997. Três anos mais tarde, Herbert decidiu
gravar a música em seu álbum “O Som do Sim”, dividindo os vocais com Daúde. A
versão solo em “Victoria” é baseada em um dedilhado semelhante ao da faixa
“Flores No Deserto”, do álbum “Longo Caminho” (2002), dos Paralamas. (Nota:
Herbert foi uma das poucas pessoas a quem Renato Russo confessou ser portador
do vírus HIV).
11 – Quando Você Não Está Aqui
(Herbert Vianna/ Paulo Sérgio Valle)
Esta canção foi composta em parceria com
Paulo Sérgio Valle com a intenção de ser entregue a Roberto Carlos, mas acabou
indo parar no disco “Maricotinha” de Maria Bethânia, lançado em 2001. É uma das
músicas mais calmas de “Victoria”.
12 – Canção Pra Quando Você Voltar
(Herbert Vianna/ Leoni)
Na véspera do acidente com o ultraleve, em
2001, Herbert entregou esta melodia para Leoni adicionar a letra. A música
deveria fazer parte do próximo disco dos Paralamas. Cerca de um mês depois,
enquanto Herbert ainda estava internado, Leoni teve a ideia de criar uma letra
falando simbolicamente de como as coisas eram cuidadas enquanto o amigo se recuperava
no hospital. Imaginando o ponto de vista de Herbert, a letra diz “alguém pra
olhar a casa e alguém que regue o meu jardim até quando eu chegar”. Foi gravada
em 2003 no ao vivo “Áudio-Retrato”, de Leoni, com participação de Herbert. Foi
um momento especial para os parceiros de longa data cantarem essa música
juntos, e a nova versão de Herbert é emocionante ao lembrarmos que o personagem
da música sobreviveu para cantar a canção.
13 – Vem Pra Mim
(Herbert Vianna)
Esta canção de Herbert foi gravada pelo RPM
no álbum ao vivo “MTV RPM 2002”. Entrou no repertório com uma das músicas
inéditas apresentadas pela banda. A versão de Herbert lançada agora tem uma
introdução de guitarra com duração de meio minuto até entrar o violão e alguns
efeitos. Diferentemente da gravação de Paulo Ricardo e companhia, Herbert optou
por declamar parte da letra. O refrão simples com melodia suave garante mais um
momento de leveza do compositor.
14 – Nada Por Mim
(Herbert Vianna/ Paula Toller)
Uma das composições mais aclamadas de Herbert
Vianna. Trata-se de uma parceria com Paula Toller, do Kid Abelha. O guitarrista
tinha em sua mente o refrão pronto, mas não conseguia desenvolver o restante da
música. Então, Paula o auxiliou e juntos criaram os demais versos. Foi gravada
primeiramente por Marina Lima, em 1985. No ano seguinte, o Kid Abelha incluiu
“Nada Por Mim” como a única faixa inédita de seu primeiro disco ao vivo. Nelson
Gonçalves e Ney Matogrosso também gravaram a canção. Também houve uma
inesquecível interpretação de Renato Russo acompanhado apenas por Herbert na
guitarra durante o especial de TV “Legião Urbana e Paralamas”. Finalmente,
chegou a vez de Herbert. Sua versão começa direto na letra acompanhada apenas
por um arranjo vocal. O violão entra no refrão. A segunda estrofe sobe um tom e
recebe o teclado de Chico Neves. A vocalização retorna no final completando a
beleza da melodia.
15 – Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim
(Herbert Vianna/ Paulo Sérgio Valle)
Escrita em homenagem a Lucy, esta canção
(outra parceria com Paulo Sérgio Valle) foi gravada por Ivete Sangalo em 1999
por sugestão de Herbert, que achou que a cantora deveria emprestar sua voz a
uma balada. Ele estava certo. A música se tornou um dos maiores sucessos da baiana
tocando constantemente nas rádios e fez parte da trilha sonora da novela
Uga-Uga (2000). Posteriormente, Herbert fez uma versão em inglês jamais gravada
oficialmente, mas que ele mostra no documentário “Herbert De Perto” (2009). A
versão (em português) contida em “Victoria” começa com a melodia sendo
executada no violão. A interpretação de Herbert deixa transparecer todo o seu
amor dedicado à Lucy.
16 – Um Amor, Um Lugar
(Herbert Vianna)
Esta música se tornou conhecida através da
gravação de Fernanda Abreu, em 1997, com participação de Herbert nos vocais.
Dois anos depois, os Paralamas incluíram a música em seu “Acústico MTV”. Agora,
o compositor mostra sua versão pessoal do tema. O acompanhamento de Chico Neves
é eficiente mais uma vez. A canção termina com um trecho do clássico “Norwegian
Wood (This Bird Has Flown)”, dos Beatles.
17 – Só Sei Amar Assim
(Herbert Vianna)
A versão de Zizi Possi para “Meu Erro”, feita
em 1989, deixou Herbert Vianna de boca aberta diante da nova perspectiva que a
cantora deu à letra com sua interpretação. Em 1999, ela participou do “Acústico
MTV” dos Paralamas cantando em um novo arranjo da canção. Em 2002, Herbert
cedeu a inédita “Só Sei Amar Assim” à Zizi. Novamente, os versos do compositor
foram interpretados com sucesso pela cantora. A versão solo de Herbert é um
pouco mais rápida. Breves solos de violão compõem a faixa.
18 – Blues da Garantia
(Herbert Vianna)
Esta música foi gravada pelo tecladista
blueseiro Ari Borges, em 2001, e deu título ao seu álbum de estreia. Um blues
puro e característico com letra interessante escrita por Herbert (“...qualquer
garantia de que em algum lugar no mundo alguém vive sem agonia”) e passagens
marcantes do violão como o estilo pede. Trata-se da faixa mais curta de
“Victoria” com menos de 1 minuto e meio de duração.
19 – Sinto Muito
(Herbert Vianna)
Esta é a versão original de “Todas As
Coisas”, escrita por Herbert e gravada pela banda Nenhum De Nós em 1996, no
disco “Mundo Diablo”. Na época, além da mudança de título, a letra sofreu
algumas alterações feitas por Herbert e Thedy Correia, o líder do grupo gaúcho.
Agora, o Paralama recupera a canção a partir do momento em que foi criada.
20 – Derretendo Satélites
(Herbert Vianna/ Paula Toller)
Mais uma parceria de Herbert Vianna e Paula
Toller. A canção faz parte do primeiro álbum solo da cantora, lançado em 1998.
Foi também seu primeiro single individual. Herbert usa um sutil efeito na voz
em sua interpretação da música. Um breve, porém virtuoso solo de violão encerra
a faixa. E, assim, encerra-se o disco “Victoria”.
Curiosidade 1: Chico Neves produziu o álbum
“Hey Na Na” (1998), dos Paralamas, e a faixa “Um Truque”, do disco “O Som do
Sim” (2000) de Herbert Vianna. Outra colaboração do produtor com a banda foi na
programação de sequencer em “Tribunal de Bar”, faixa de “Os Grãos” (1991).
Curiosidade 2: A capa de “Victoria” é
assinada pelo artista plástico Barrão. Ele também é o responsável pela arte
gráfica dos dois primeiros discos solo de Herbert Vianna, “Ê Batumaré” (1992) e
“Santorini Blues” (1997). Além destes, o artista também criou a capa de “Hey Na
Na” (1998), dos Paralamas do Sucesso.
"Jim e Cindy não podem ter filhos. Certa
noite, como uma forma de terapia, o amargurado casal escreve em pedaços de
papel os dons desejados para o filho que jamais terão, e os põe dentro de uma
caixa de madeira que é enterrada no quintal. Eles nem sonhavam que como um
milagre, surgisse um garoto da terra para completar a tão esperada família dos
Green. Entramos então no fértil território dominado pela Disney, o de fábulas
para a família no agridoce A Estranha Vida de Timothy Green.
Timothy, porém, é muito mais do que os pais
de primeira viagem podiam esperar: com folhas literalmente presas nas canelas,
escondidas por grandes meias e cujo significado simbólico vem a ser revelado
com o tempo, o garoto age conforme fora escrito, embora não exatamente da
maneira imaginada pelos pais. O que não faz a menor diferença, uma vez que
espirituoso, adorável e prestativo Timothy conquista com enorme facilidade
todos ao seu redor, inclusive o espectador tão logo o cativante ator-mirim CJ
Adams dê o primeiro sorriso.
Mas o que mais me agradou não foi a simplicidade
da história ou a sua inocente previsibilidade, e sim a melancolia empregada
pelo diretor Peter Hedges. Outono, folhas caídas, as cores lavadas dos
figurinos, os tons marrons na fotografia de John Toll – duas vezes vencedor de
Oscar -, tudo converge para criar uma sensação bem próxima da felicidade, mas
que ao mesmo tempo corre o risco de terminar a qualquer momento. E é isto que
torna emocionante a jornada de descoberta da paternidade do casal Green.
Com um ou outro momento cafona, como o
costume de Timothy de abrir os braços em direção ao sol – fato que me remeteu
imediatamente a uma espécie de fotossíntese -, a narrativa retribui com a
emoção que a Disney é familiarizada em produzir: você consegue adivinhar o que
virá na cena seguinte e até está ciente dos mecanismos usados para manipular os
seus sentimentos, mas não consegue resistir ao seu apelo.
Também ajuda o elenco
uniformemente competente, com Jennifer Garner, Joel Edgerton, Rosemarie DeWitt,
David Morse, M. Emmet Walsh e Dianne Wiest, a trilha sonora adequada e a
honestidade e sensibilidade do roteiro. Elementos que transformam a
aparentemente banal fórmula da Disney em algo genuinamente tocante".