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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Filme: Além da Escuridão – Star Trek


Desde o instante em que os roteiristas Alex Kurtzman e Roberto Orci reintroduziram o conceito de viagens no tempo no reboot Star Trek de 2009 e alteraram a cronologia de Jornada nas Estrelas em consequência do encontro da então inexperiente tripulação da Enterprise com o Spock original Leonard Nimoy, diversas possibilidades surgiram para o futuro da franquia, muitas das quais são aproveitadas com êxito por este Além da Escuridão e que, combinadas com a narrativa de J. J. Abrams que é tão ambiciosa quanto é reverencial, rendem um dos mais empolgantes e emocionantes filmes da série.

Homenageando logo na cena inicial a série sessentista criada por Gene Roddenberry, o roteiro escrito por Kurtzman, Orci e também Damon Lindelof explora um planeta habitado por uma civilização primitiva e, a partir desta missão, economicamente restabelece as conflitantes mas complementares personalidades de Kirk (Chris Pine), Spock (Zachary Quinto) e McCoy (Karl Urban, de Dredd). O primeiro, impulsivo, não hesita em contrariar o regulamento da Federação para salvar a vida do segundo, cujo mantra “as necessidades de muitos superam as necessidades de poucos” o impelia ao autossacrifício, enquanto o último tecia conselhos um tanto divertidos e movidos sobretudo por emoção. Certo é que, finda a missão que quase causou a morte de sua tripulação, Kirk é rebaixado à posição de imediato no comando da Enterprise abaixo do mentor Pike (Bruce Greenwood), apenas para recuperá-la após o terrorista John Harrison (Benedict Cumberbatch) dizimar parte da frota da Federação e obrigá-lo a ingressar em uma missão de vingança rumo ao longínquo planeta Kronos, terra dos beligerantes Klingons.

Sem estar limitado a ser uma ficção-científica de ação, Além da Escuridão, assim como outros exemplares da série, parte de sua premissa simples mas eficiente para discutir a tensão geopolítica (ou uni-política) e a necessidade da humanidade em, embora gozando paz, buscar novas armas, no caso John Harrison, e guerras que poderão eventualmente produzir o efeito contrário e provocar sua própria destruição. O que nos leva ao drama de Spock que, depois de testemunhar seu planeta ser destruído, vislumbra a possibilidade de morrer com incrível tolerância e frieza, mesmo para seus padrões lógicos. Desde ai, J. J. Abrams com enorme inteligência subverte as expectativas de quem conhece o cânone da franquia – sobretudo A Ira de Khan - e prepara terreno para não apenas reimaginar eventos banais, como a decisão de investir Sulu (John Cho) no comando interino da Enterprise, o primeiro passo antes de ser comandante de sua própria nave em A Terra Desconhecida, mas também de momentos capitais, os quais por óbvio não irei revelar.

Tudo isso sem confundir reverência por despersonalização, e Além da Escuridão é autossuficiente como seu comandante e ousado para intercalar batalhas no espaço com ações pontuais em solo que, a despeito do transtorno obsessivo compulsivo de Abrams por flares luminosos e da montagem tresloucada e comprometedora na versão 3D, são dirigidas com competência e valorizam a coesão da tripulação e a importância de cada membro, não apenas de Spock e Kirk. Por sinal, se este permanece arrogante, irresponsável e imprudente, levando-o a realizar falsos julgamentos e ser manipulado por todos, às vezes com tamanha facilidade que põe em cheque sua capacidade em liderar a tripulação, aquele, mesmo sem a solenidade da voz de Leonard Nimoy e permitindo que eventos óbvios passem despercebidos debaixo de seus olhos, enfim deixa que a emoção penetre em sua carcaça racional, criando um personagem dividido entre o “sentir” e o “não sentir” e que culmina no momento poético em que lhe perguntam “como você escolhe não sentir?”.

Aliás, como escolher a melhor atuação entre os tripulantes? Se Simon Pegg, o Scotty, seria minha escolha natural justamente por ser o mais divertido, não poderia esquecer da energia que Anton Yelchin traz a Chekov, da segurança de Zoe Saldana como Uhura, ainda que o romance com Spock seja supérfluo, ou de John Cho, Alice Eve e Karl Urban, mesmo que agora com um papel reduzido. Por outro lado, não resta dúvidas de que Benedict Cumberbatch destaca-se sempre que surge em cena, encarnando um vilão assustadoramente pálido, dono de uma voz gélida e robótica que confere maior ênfase à sua pronúncia silábica, e surpreendentemente complexo, senão observe o momento em que ele vira as costas para Kirk e Spock a fim de que eles não assistam a seu lapso de fragilidade durante uma revelação importante.

Embora cometa deslizes, e até agora espero a nave inimiga recuperar a capacidade de tiro (seria em 3 minutos, mas passam 30 e nada disto acontecer), e comprometa uma decisão corajosa do clímax com uma solução rasgadamente óbvia e inverossímil mesmo neste universo futurista, Além da Escuridão – Star Trek, com uma sensacional trilha de Michael Giacchino, sugere que os 5 anos prometidos de exploração do universo e descoberta de novos mundos e civilizações possam ser poucos para a quantidade de emoções que a nova e ótima fase da franquia ainda nos reserva.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Onde vamos? Purê Point



O Purê Point, possui um salão com capacidade para até 150 clientes, sendo que a cozinha a cozinha e o buffet de massas são isolados por um vidro, que permite que os clientes deem aquela espiadinha na confecção do seu prato. O ambiente é simples e aconchegante.


Comandado pelo chef Leurye Guimarães, o restaurante oferece, além do Buffet de Massas, diversos pratos a La Carte com Saladas, Carnes Bovinas, Peixes e Aves.



Telefone:
​34 3223 3276
Email: pure@purerestaurante.com.br

Funcionamento:
Todos os dias das 11:00 as 24:00 horas
Aberto aos domingos e feriados para almoço e jantar

Localização:
Rua Edson de Barros 80
Santa Maria - Uberlândia MG

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Você sabia? Os 15 prédios mais diferentes do mundo

Por que não usar a criatividade para a construção dos prédios?

1) Hotel Ryugyong, Coréia do  Norte

1

2) Planetário Indira Gandhi, Índia

2

3) Hotel Tianzi, China

3

4) Sede fábrica objetos de decoração, Estados Unidos

4

5) Centro Aquático Zaha Hadid, Londres

5

6) Biblioteca Nacional da Bielorrússia, Bielorrússia

6
7) Museu Guggenheim de Bilbau, Espanha

7

8) Departamento de Pesca da Índia, Índia

8

9) Experience Music Project, Seattle

9

10) Chang Building, Tailândia

10
11) China

11

12) Bjarke Ingles, Coréia do Sul

12

13) Casa de Adoração Baha’í, Nova Deli

13

14) Flame Towers, Azerbaijão

14

15) Aldar, Abu Dhabi

15

Fonte: Revista Época Negócios

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Filme: Cine Holliúdy

Pessoal,

Quando cheguei em Fortaleza além da paisagem maravilhosa, outra coisa que não saía das “rodas de conversa” era esse filme. Aqui em Uberlândia ainda não tinha ouvido falar nessa produção nacional cearense e ainda não sei se chegará aos cinemas daqui, mas se tiverem oportunidade, assistam.


Segue uma crítica feita pelo Diário do Nordeste:

“A chegada em massa da televisão no interior do Ceará, na década de 1970, colocou em risco as salas de cinema da região. Mas um herói, chamado Francisgleydisson, resolveu lutar contra o domínio televisivo. Suas armas: criatividade e muito bom-humor.

Não sou de criticar o cinema brasileiro como um todo, mas defendo a todo custo os filmes nacionais regionalistas, principalmente quando a abordagem temática é o Nordeste. E Cine Holliúdy vem comprovar que o melhor do Brasil é, de fato, o regional e o popular. Infelizmente o nosso cinema ainda peca bastante no gênero comédia em termos de qualidade, mas já há produções tanto engraçadas quanto memoráveis – geralmente aquelas produzidas pela Globo Filmes. Mas, a Terra do Humor dá a sua contribuição com Cine Holliudy. E se tem tem cearense dirigindo, roteirizando uma história com os elementos de sua terra e com os seus comediantes atuando, não existe a possibilidade de não termos um filme refrescante para o gênero ô xente! A critério de informação, o longa de Halder Gomes é baseado no seu curta Cine Holiúdy – o Astista Contra o Caba do Mal (2004), detentor de mais de 40 prêmios.

Dentre os vários motivos que levam o espectador ao cinema para ver a comédia, o linguajar cearensês é sem dúvidas o que mais o atrai. Tanto é que está com legendas para que os não cearenses ou ‘não-tão-cearenses’ possam entender melhor algumas peculiaridades das falas que recheiam o filme de bons momentos. E o humor em Cine Holliúdy é inteiramente solto e funcional ao apresentar os seus personagens interioranos, alguns estereotipados, acompanhadas de algumas alfinetadas da política à religião. É a prova de que esteriotipando com cuidado, o resultado pode ser positivo. A produção ainda reforça a fé e a vontade que o homem nordestino tem para concretizar aquilo que almeja, diante de qualquer adversidade.

Cine Holliúdy não deixa de ser também um registro histórico de uma fase que marcou toda uma geração de admiradores do cinema e que despertou o interesse de tantos outros na sétima arte, como foi o caso de Halder Gomes. E mesmo tendo se passado cerca de quatro décadas desde o período retratado no filme, o tema não deixa de ser contemporâneo, pois o cinema ainda não chega a todas as localidades do interior nordestino – que espera ansioso pelas projeções de cinemas transeuntes ou mambembes.


Algumas edições na primeira metade do filme não são exatamente perfeitas, mas o espírito do filme fala mais do que qualquer falha que alguém busque e encontre. É uma daquelas comédias tão divertidas que nos intima a ver outra vez”. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Ondes vamos? João do Bacalhau - Fortaleza/CE


Quem me conhece sabe que não gosto de comer NADA que “venha do mar”. Por isso, pensei que tinha grande um problema quando fui para Fortaleza. Bobagem! Até em um restaurante português, em que o prato principal é bacalhau, comi muito! Não experimentei o bacalhau, mas a turma que estava comigo amou. Então, se você gosta ou não de bacalhau e frutos do mar, esse restaurante é uma ótima opção.


João de Oliveira nasceu em Angola, cresceu em Lisboa, mas fincou raízes em Fortaleza há mais de vinte anos. Quando inaugurou seu restaurante na capital cearense, em 2006, ele fez questão de integrar o salão à cozinha. Para isso, abriu uma grande janela na parede que divide esses dois ambientes. "Acho fundamental a equipe observar a reação da clientela", explica o chef. Também são toques dele os painéis de azulejo português e a grande adega climatizada, construída com madeira de demolição. Ali estão guardadas 1 500 garrafas dos 300 rótulos da carta de vinhos, a exemplo do tinto português Quinta da Revolta Reserva Douro e do branco Eugenio de Almeida, da mesma nacionalidade. 


Eles fazem boa companhia ao premiado bacalhau, responsável pela estreia da casa no rol de vencedores de VEJA FORTALEZA "Comer & Beber". Por mês, são preparadas 2,5 toneladas do peixe tipo Gadus morrhua, cujo processo de dessalga dura sete dias. O resultado pode ser conferido em mais de vinte receitas. Entre as tradicionais está o lombo do pescado à lagareiro, assado na brasa com pimentão, cebola e azeitona preta, que chega à mesa escoltado por batata ao murro. A versão mais recente do peixe sai do forno e combina repolho-roxo, brócolis, fatias de batata, maionese caseira e coentro, polvilhados com farofa crocante de broa de milho. Antes dos pratos principais, uma opção é a porção de bolinho de bacalhau que vem com seis unidades.

Fonte: Revista Veja
 
Endereço:
Rua Republica do Libano, 1079, Fortaleza, Ceará, Brasil

(85) 3267-3029 | 3267-0198