Não importa se você vai elogiar ou dar sugestões, mas não saia dessa Sala sem deixar seu comentário!

quinta-feira, 28 de março de 2013

Você sabia? Ovos de páscoa 2013


Na época da Páscoa, os ovos de chocolate são presença garantida nos supermercados e docerias. Para atender a todos os gostos, as marcas investiram em ovos de diversos tamanhos, cores e sabores.


Ovo Bem-Casado, da Dona Deôla
O ovo tem casquinha de chocolate branco, pão-de-ló, doce de leite e ainda é coberto com açúcar de confeiteiro.
Valor: R$ 58,20/kg

 
Alpino de Colher, da Nestlé
O Alpino de Colher é uma das novidades da linha gifting da Nestlé. O ovo conta com uma casca de chocolate e recheio cremoso do já famoso chocolate Alpino.
Valor: R$44,90

 

Dois Amores, do Amor aos Pedaços
Meio ovo de chocolate ao leite, recheado com brigadeiro e brigadeiro branco, decorado com crisps de chocolate branco e ao leite e fios de chocolate ao leite.
Valor: R$59,00 (250g)

 
Collection, da Kopenhagen
O Ovo Collection celebra os 85 anos da marca Kopenhagen. Além de ser embalado em um saquinho de veludo preto cravejado com cristais Swarovski, o chocolate é recheado com uma verdadeira coleção de sabores da grife: bombons Cherry Brandy, mini Lajotinha, Língua de Gato e Chumbinho.
Valor: R$299 (1000g)

 

Ovo de Caipirinha, da Galeria Chocolate
O ovo de caipirinha com chocolate branco e amargo (63% de cacau) é um dos destaques da linha brasilidade da Galeria Chocolate.
Valor: R$62 (450g)

 

Cacau Garoto 55% - Sabores do Brasil, da Garoto
Ideal para apreciadores de chocolates diferenciados, o kit da Garoto é composto por três ovos fabricados com cacau 100% brasileiro, produzido nos três Estados do Brasil homenageados: Espírito Santo, Pará e Bahia. Além do chocolate especial, o produto ainda conta com macadâmias, castanhas-do-pará e coco.
  

Trio de brigadeiros exóticos, da Pecadille
A caixa contém meia casca de ovo de Páscoa sabor menta com alecrim, meia casca de ovode doce de leite com flor de sal e praliné de amêndoas e meia casca de ovo sabor especiarias - cardamomo, canela e gengibre.
Valor: R$88,00 (360g)


Ovo de Paçoca Estilizado, da Galeria Chocolate
O ovo de paçoca estilizado com chocolate ao leite 35% de cacau promete ser um sucesso da Galeria Chocolate.
Valor: R$62 (400g)


Ovo Amarula, da Kopenhagen
O kit contém um ovo de chocolate cuja casca tem recheio trufado ao leite. Além disso, a embalagem ainda vem com quatro copinhos de chocolate ao leite Kopenhagen e uma garrafa de licor Amarula Cream 50ml.
Valor: R$84,90 (300g)

 

Ovo Gianduia, da ICAB Chocolates
O ovo é feito com 70% de chocolate ao leite e 30% com creme de avelãs. Decorado à mão, o ovo ressalta detalhes românticos devido aos arabescos em alto relevo feitos de chocolate.
Valor: R$79,90


Fiat Collection, daTop Cau
Em parceria com a montadora Fiat, a Top Cau preparou para essa Páscoa ovos de chocolate ao leite acompanhados com miniaturas em escala de 1:43 dos carros Bravo, Cinquecento, Novo Uno e Novo Punto nas versões amarelo, vermelho, verde e azul. O ovo ainda vem recheado com bombons de cereja negra.

Mezzo, da Cacau Show
Para os que gostam de trufa, a Cacau Show criou um ovo no formato de uma trufa. O Mezzo é feito com chocolate ao leite e chocolate branco com textura trufada.
Valor: R$32,90  

 

Procurando Nemo, da Arcor
O ovo de chocolate ao leite vem com miniaturas dos peixinhos Nemo e Dory que, ao entrar em contato com a água e toque das mãos, ganham luz.

 

Cesta Kids
A cesta conta com ovo ao leite com coelhinhos de chocolate colorido (nos sabores morango, limão e laranja), ovinhos e cenourinhas de chocolate ao leite, caixinha com pipocas banhadas em chocolate, coelhinho de pelúcia e pegadas de coelho para distribuir pela casa.
Valor: R$280,00 (580g)

Fonte: Anna Thereza de Almeida - site Guia da Semana

quarta-feira, 27 de março de 2013

Trilha sonora: Teatro Mágico - O Anjo Mais Velho


"A música “O anjo mais velho”, surgiu quando eu fui visitar o meu irmão que eu não via há uns seis anos, eu tava morrendo de saudade dele, meu irmão mais velho, e fiquei uns três, quatro dias junto com ele, e quando eu tava voltando de viagem, no avião, triste pra caramba, eu comecei a escrever a letra e fui imaginando e escrevendo e rapidinho aparecendo as ideias dos acordes, foi muito simples. É uma música que foi feita com muito amor, muito sincera e pura. Pra um cara que se chama Rodrigo Anitelli , meu irmão mais velho. Cheguei em casa, liguei pra ele, disse que tava com saudade e pedi pra ele ouvir a música, ele chorou de lá, e eu cantando e chorando também. Em todas as apresentações do Teatro Mágico não pode faltar O anjo mais velho."

Fernando Anitelli - explicando a canção 



O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minha alma daquilo que outrora eu deixei de acreditar

Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia o verbo a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar..

Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minha alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar

Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia o verbo a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar..

Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia o verbo a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar...


segunda-feira, 25 de março de 2013

Filme: Django Livre



Não é exagero dizer que os filmes do diretor Quentin Tarantino já são um subgênero do cinema atual. Suas brincadeiras, a influência da cultura pop, o humor como maquiagem para a violência, são características que tornam suas obras tão peculiares. Depois de usar os filmes de guerra como fundo para desfilar suas loucuras criativas em “Bastardos Inglórios”, ele agora ruma para o faroeste e repete a dose com “Django Livre” em grande estilo.

Na trama, Django (Jamie Foxx) é um escravo que acaba sendo comprado pelo Dr. King Schultz (Christoph Waltz), um caçador de recompensas alemão. Após realizar uma missão, Schultz libera Django, embora os dois homens decidam continuar juntos. O alemão resolve então ajudar o novo amigo a salvar a sua esposa de Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), um burguês fanático por lutas entre escravos.

Ao longo de “Django”, Tarantino passeia por todas as suas já conhecidas manias de direção ao homenagear o western spaghetti. Desde o visual “retrô” dos créditos iniciais, quebras bruscas de ritmo para a aparição de letreiros explicativos, zooms velozes para simbolizar o olhar de alguém…está tudo lá. Referências pop aos filmes do gênero, a louvável trilha sonora alternativa (que vai desde ritmos pesados até lembranças do saudoso Ennio Morricone), nomes de personagens com alusão a figuras da literatura e do cinema (como Broomhilda Von Shaft e D’Artagnan), também.


Desde o início o espectador precisa estar consciente de que não está diante de um faroeste, e sim, um grande e divertido produto comercial. É um filme de Quentin Tarantino! Há a violência exagerada, com direito a muito sangue, mas que assim como em “Kill Bill”, soa tão cartunesca que na maioria das vezes provoca risos (com exceção de uma forte cena envolvendo cães e um escravo). O humor provocado por tal ar fantasioso é um dos pontos fortes do longa, com direito a um impagável momento em que o movimento Ku Klux Klan é zoado sem piedade por causa dos capuzes um tanto…simples.

Abordando mais uma vez o tema vingança, o roteiro do próprio Tarantino usa de forma eficiente o carisma dos personagens para criar bons momentos de diversão, intercalados com cenas de ação. Desta vez, sua obra traz um teor mais crítico ao foca a maneira suja como os escravos eram tratados, semelhante a animais. É bom deixar claro: as demoradas 2 horas e 45 minutos de duração podem ser um defeito para muitos, até porque o diretor se prolonga em demasia no ato final, quando até 20 minutos poderiam ser cortados sem prejuízo.

Mas os diálogos prolongados, recheados de referências e ironias, continuam sendo a marca forte do cineasta. Assim como fizera na cena inicial de “Bastardos Inglórios”, com uma longa conversa de coronel Hans Landa e um pai de família judeu antes de mutilar toda a sua família, ele repete a sensação em “Django” no clímax, durante um jantar. Um bate papo aparentemente calmo, mas com tensão a mil.

Jamie Foxx está muito convincente na pele do protagonista. Um personagem complexo, visto que por trás do jeito ingênuo e sem conhecimentos básicos sobre a vida, acumula um grande ódio da sociedade e age apenas pelos próprios princípios, sem se importar com suas raízes ou com desejo de beneficiar os escravos que não conhece. Leonardo DiCaprio, apesar de aparecer apenas da metade para o fim da projeção, mostra mais um bom trabalho na pele de um vilão com voz sempre calma e serena, muitas vezes até com jeito abobalhado, mas com ar ameaçador. Alguns “xodós” do diretor, como Michael Parks e Zöe Bell, também dão as caras, além da participação de Franco Nero (ator italiano intérprete do Django original que inspirou Tarantino).

Mas no fim das contas, é Christoph Waltz quem novamente rouba a cena. Depois de levar o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “Bastardos Inglórios”, ele torna o Dr. Schultz uma figura extremamente humana e carismática, por mais que ganhe a vida matando pessoas. Sem dúvidas, mais uma atuação com garantia de premiações. Destaque também para Samuel L.Jackson. Acostumado com papéis de durão, ele está ótimo na pele de um capataz negro, mas que age como branco, e o jeito avariado pelo tempo o tornam cômico, apesar de toda a hipocrisia e malícia em suas falas.

Fato é que a cada nova obra, sempre aparecerão comparações com “Cães de Aluguel” e “Pulp Fiction – Tempo de Violência”, filmes que lançaram Tarantino ao estrelato. “Django Livre” é diversão com uma direção refinada. Previsível? Demais! Mas nos casos dos filmes dele, isso não significa ser ruim.

Fonte: Cena Cultural - Thiago Sampaio

sexta-feira, 22 de março de 2013

Onde vamos? Fábio Zanon, Paulo Jobim, Toquinho!

Ebaaa! O fim de semana está chegando... 

Melhor do que isso só os ótimos artistas que estarão em Uberlândia.

O primeiro deles é Fábio Zanon.

Fábio Zanon começou a estudar violão na sua cidade natal de Jundiaí sob orientação de seu pai e do professor Antonio Guedes. Graduou-se em música na Universidade de São Paulo (USP) em 1987, estudando com Edelton Goelden e Henrique Pinto. Em 1990, continuou seus estudos sob a orientação de Michel Lewin na Royal Academy of Music em Londres, onde obteve seu mestrado em música pela Universidade de Londres e participou da série de master-classes de Julian Bream.

Fábio Zanon foi vencedor do 30º concurso “Francisco Tárrega” e do 14º Concurso da Fundação Americana de Violão (GFA). Em 1997 recebeu o Prêmio Moinho Santista e recebeu o título de Associate da Royal Academy of Music em Londres onde também atua como professor visitante.



E, dia 26 é dia de Paulo Jobim e Toquinho.

Paulo Hermanny Jobim é guitarrista, arranjador, produtor, flautista. Filho de Tom Jobim, Paulo conhece Milton Nascimento no Festival Internacional e mais tarde passa a integrar sua banda, participando das gravações e turnês dos discos Minas, Gerais e Clube da Esquina 2.
Entre os anos de 1984 a 1995 sai em turnê com a Banda Nova de Tom Jobim, com participações de Jacques Morelenbaum, Danilo Caymmi, Tião Neto, Paulo Braga e um quinteto de vozes femininas.

Fundou em seguida com Daniel Jobim, Jacques Morelenbaum e Paula Morelenbaum, o Quarteto Jobim Morelenbaum.

Participou também de discos de Tom ao lado de Astrud Gilberto, Elis Regina, João Gilberto e o lendário baterista Milton Banana. Atualmente é presidente do Instituto Antonio Carlos Jobim.


O apelido Toquinho foi dado por sua mãe e já aos quatorze anos. Toquinho começara a ter aulas de violão com Paulinho Nogueira. Estudou harmonia com Edgar Janulo, violão clássico com Isaías Sávio, orquestração com Léo Peracchi e Oscar Castro Neves.

Toquinho começou a se apresentar em colégios e faculdades e profissionalizando-se nos anos sessenta, em shows promovidos pelo radialista Walter Silva no teatro Paramount em São Paulo. Compôs com Chico Buarque sua segunda canção a ser gravada, Lua cheia. Em 1969 acompanha Chico à Itália, pais onde até hoje se apresenta regularmente.

Em 1970, compôs, com Jorge Benjor, seu primeiro grande sucesso, Que Maravilha. Ainda nesse ano, Vinicius de Moraes o convida para participar de espetáculos em Buenos Aires, formando uma sólida parceria que iria durar onze anos, 120 canções, 25 discos e mais de mil espetáculos. Entre as composições da parceria destacaram-se canções como O Bem-amado, Como dizia o poeta, Carta ao Tom 74, entre outras.

Toquinho era muito amigo de Vinicius de Moraes por isso após a morte de Vinicius, Toquinho seguiu em carreira solo.

Recentemente a Lumiar Editora lançou um livro com suas cifras e partituras, idealizado e produzido por Bruno De La Rosa, dando sequência à coleção Songbook, criada pelo fundador e ex-presidente da Lumiar Discos & Editora, Almir Chediak.




Uberlândia Shopping - Praça de alimentação 
19h30 
Entrada Gratuita


quinta-feira, 21 de março de 2013

Você sabia?: Praias do Brasil



Jericoacoara (CE) - O mar se espalha à sua frente, emoldurado por uma cadeia de dunas. Do visual à água, sempre na temperatura ideal, tudo em Jeri parece feito na medida para que você relaxe corpo e mente. É preciso andar infinitamente para a água ficar acima dos joelhos na maré baixa – na alta, os fortes ventos favorecem as aulas de windsurfe e kitesurfe. No fim do dia, suba a Duna do Pôr do Sol para ver o sol descer no mar.


Japaratinga (AL) - A cor do mar em Alagoas é única e inesquecível: um verde de doer os olhos, cristalino e com água morninha. Japaratinga não é diferente. Assim como a vizinha Maragogi, as piscinas naturais permitem que você mergulhe com peixes coloridos – há áreas rasas, boas para snorkel, e outras um pouco mais profundas, onde é possível mergulhar com cilindro. Por ser menos visada que Maragogi, as piscinas de Japaratinga costumam ter menos turistas.


Grumari (RJ) - Esta é uma das praias mais vazias da cidade do Rio de Janeiro. O acesso não é difícil, mas é necessário carro, já que fica a 20 km da Barra da Tijuca. Assim como a vizinha Prainha, não possui área residencial e fica dentro de uma reserva ambiental. O lado ruim é que não há barracas ou banheiros perto da praia, à exceção de um quiosque na estrada. O mar costuma ser forte e bom para o surfe. No verão, a água é de um verde cristalino.



Lopes Mendes (RJ) - Joia muitíssimo bem preservada da Ilha Grande. As águas supertransparentes são rasas e proporcionam altas ondas para o surfe. A trilha desde a Vila do Abraão tem 6,1 quilômetros. Quem quiser suar menos pode pegar um barco no píer do Abraão e descer numa praia próxima – dali, são só 30 minutos de caminhada.


Baía do Sancho (PE) - Fernando de Noronha tem 17 lindas praias. Mas a Baía do Sancho é a campeã. Prensada entre o mar e as falésias, tem um visual único. Nos passeios de barco, você tem um visual panorâmico completo, com a vegetação se impondo sobre os paredões. Por terra, você começa a ter uma ideia do que te espera na praia desde o mirante. É preciso descer uma escadinha até ela. Lá embaixo, coloque o snorkel para se encantar com os bancos de corais.


Praia do Espelho (BA) - A praia fica a 20 km de Trancoso. Com um amplo coqueiral garantindo sombra suficiente, foi lá que começou a onda de curtição pé na areia com a sofisticação de esteiras de madeira e almofadas coloridas, uma espécie de lounge praiano. Quanto ao mar, o nome da praia faz jus às suas características: águas calmas capazes de formar pequenas piscinas naturais que refletem a luz de um jeito tão especial que mais parece um perfeito espelho.

Fonte: O Estadão

quarta-feira, 20 de março de 2013

Trilha sonora: Jorney - When you love a woman

Em 1971, insatisfeito ao lado do grupo de Carlos Santana, Gregg Rolie (teclado e vocal) resolve deixar a banda do guitarrista latino. Pouco tempo depois, seu ex-parceiro de banda Neal Schon (guitarra) toma a mesma decisão.

Nesse momento, aparece a figura de Walter “Herbie” Herbert. Empresário de Carlos Santana, Herbert havia se tornado muito amigo de Schon, e sugere ao guitarrista formar uma nova banda. O empresário convida George Tickner (guitarra), Prairie Prince (bateria) Ross Valory (baixo) para o grupo. Para o posto de vocalista, Gregg Rolie além de tecladista foi lembrado e aceitou participar do novo projeto. Estava formado em São Francisco o grupo "Golden Gate Rhythm Section". Após a gravação de algumas ‘demos-tapes’, a banda resolve mudar de nome. Nascia assim, em 1973, o Journey.

Prince resolve deixar o posto de baterista antes mesmo do primeiro registro do grupo. Em seu lugar, foi chamado Aynsley, que participou das gravações do primeiro CD “Journey”, lançado em 1975 pela Columbia Records. Musicalmente, o álbum contém influências de rock, jazz e toques progressivos. Essas características também são comuns aos dois álbuns seguintes, “Look Into the Future” e “Next” - uma fase em que o Journey se reduziu a um quarteto, com a saída de Tickner.

Com vendagens apenas medianas, a banda fez novas alterações em seu ‘line-up’. O vocalista Robert Fleischman chegou a ser contratado, mas durou pouco tempo na banda, tendo gravado apenas a música “For You”, lançada depois unicamente no ‘box-set’ “Time 3”.

Para seu lugar, fora chamado Steve Perry, que gravou em 1978 seu primeiro álbum ao lado do Journey, “Infinity” - o último com Aynsley Dunbar na bateria. O novo disco contava com uma sonoridade diferente dos álbuns passados, mais acessível, melódico e menos experimental. O sucesso comercial foi crescente. “Evolution”, com Steve Smith no posto de baterista, foi impulsionado pelo bem-sucedido ‘single’ Lovin’, Touchin’, Squeezin superado anos depois pelo hino dos anos 80 lembrado até hoje " Dont Stop Believing' ". Da mesma forma, foram lançados “Departure” e o ao vivo “Captured”, ambos com ótimas vendagens.

Desgastado pelas freqüentes turnês, Rolie sai da banda, dando lugar ao tecladista Jonathan Cain.

Com isso o ápice da carreira do Journey veio a seguir em 1981, com o lançamento de “Escape”. Recheado de ‘hits’, o álbum chegou ao primeiro lugar nos ‘charts’ americanos, uma posição acima de seu sucessor, o também multi-platinado “Frontiers”. Mais mudanças na formação: Ross Valory e Steve Smith deixam surpreendentemente a banda antes das gravações de “Raised on Radio”, de 1986 chamando apenas para esta época Larrie Londin - Bateria e Percussão e Randy Jackson Baixo e vocal. Mesmo com o sucesso do álbum, Perry, que havia assumido o controle total do grupo, decide dar fim às atividades do Journey.

Após um hiato de 10 anos, o Journey volta à ativa novamente com a formação de mais sucesso que ja teve: Steve Perry, Nean Schon, Jonathan Cain, Steve Smith e Ross Valory, com o lançamento de “Trial By Fire” que teve grandes vendagens logo em sua primeira semana de lançamento. Mas como nem tudo foram flores na vida de Perry no Journey, o mesmo precisou sair por motivos de saúde, portanto foi substituído por Steve Augeri Ex "Tyketto" para a turnê do disco. Outra mudança na formação foi a entrada do baterista Deen Castronovo no lugar de Smith.

Com esse ‘line-up’, o Journey lançou a música "Remember Me" que teve grande explosão como trilha sonora de um filme, após o CD “Arrival” e “Generations”, de 2001 e 2005, e Deen Castronovo além de tocar bateria, surpreendentemente assumindo os vocais de algumas músicas de sucesso fazendo uma interpretação de matar em alguns shows.

Somente em 2008 com o Novo CD "Revelation" está tendo um grande sucesso novamente que já não o tinha desde 1996 antes da saída de Perry. Através de um vídeo no YouTube a entrada de "Arnel Pineda" nos vocais da banda ajudou o Journey a alcançar a marca de 104 mil cópias vendidas nos Estados Unidos em sua semana de lançamento e fez o Journey ressonar como na época de Perry.

Fonte: Fan Blog da Banda 




segunda-feira, 18 de março de 2013

Filme: A Hora mais Escura

Nesse mês passado, vocês puderam conferir os vários filmes indicados às categorias do Oscar.

No entanto, A Hora mais Escura acabou ganhando, junto com 007 - Operação Skyfall, o Oscar de melhor edição de som.



O filme retrata a saga americana na busca pelo líder do Al Qaeda, o Osama Bin Laden e os medos que o povo americano passou após os ataques terroristas.


A personagem principal é Maya (Jessica Chastain). Como agente da CIA ela nunca havia realizado nenhum trabalho para a companhia. Mas se mostrou bastante valente e forte na busca pelo resultado efetivo. Foram anos dedicados a investigações até que chegasse ao seu alvo.



Mas não foi fácil assim.

Tortura com presos, viagens arriscadas, morte de companheiros, ataques de homens bomba e até mesmo um erro durante o percurso das decisões, fizeram de seu trabalho seu principal foco, em nome de todos que estavam nessa missão e de todos aqueles que sofreram algum dano pelos terroristas.



O final, como todos já devem saber, o Osama é pego em seu esconderijo em território paquistanês.
O seu rosto não aparece com muita clareza (apesar de eu estar doida para saber se arrumaram uma pessoa bem parecida com ele.. rsrsrs).



O filme, com suas duas horas e meia de duração são bem cativantes e interessantes.
Se não prestar muita atenção, os nomes dos prisioneiros começam a virar um só. Por isso, ATENÇÃO! kkkkkk


Veja um pouco do trailer e faça um test drive.



sexta-feira, 15 de março de 2013

Onde vamos? Sempre um papo com Zeca Camargo

Olá Pessoal,


Hoje vamos postar um evento que acontecerá na semana que vem.

Para quem não sabe, o Zeca Camargo virá em Uberlândia para o evento Sempre um Papo.






Zeca Camargo vai explicar como a experiência na MTV e as viagens pelo mundo apresentadas no quadro “A Fantástica Volta ao Mundo”, do “Fantástico”, da Rede Globo, se transformaram em livros.
De Uberaba, atualmente o jornalista é editor-chefe e apresentador do telejornal “Fantástico”. Ele é autor dos livros “A Fantástica Volta ao Mundo - Registros e Bastidores de Viagem”, “Os Bastidores das Entrevistas do Mundo da Música”, “1000 Lugares Fantásticos no Brasil”, ”Novos Olhares”, “Isso aqui é seu - A volta ao mundo por patrimônios da humanidade” e “Medida Certa”.


Há 27 anos, o projeto “Sempre um papo” promove a difusão do livro e seu autor. Já atuou em mais de 30 cidades brasileiras. Foram aproximadamente 5.200 eventos com um público estimado em 1,7 milhões de pessoas.



O evento acontecerá na Universidade Federal de Uberlândia. Seguem informações completas:



“Sempre um papo” com Zeca Camargo

Data: 18 de março
Horário: 19h30
Local: UFU - Universidade Federal de Uberlândia
Espaço do Bloco 3Q – Campus Santa Mônica
Endereço: Av. João Naves de Ávila, 2121 - Santa Mônica, Uberlândia


Para mais informações sobre o projeto, acesse: http://www.sempreumpapo.com.br/



segunda-feira, 11 de março de 2013

Filme: Moonrise Kingdom



A história se passa na década de 60 numa ilha fictícia na costa da Nova Inglaterra, cujo único contato com o continente se dá através de um rádio na estação de polícia. Correspondência, apenas por hidroavião, que é também o único meio de acesso. Lá moram Sam e Suzy, um casal de crianças que, no auge de seus 12 anos, se apaixonam, fazem um pacto de amor e decidem fugir para viver na floresta.

Sam, escoteiro inveterado, promete utilizar sua experiência na divisão Khaki dos escoteiros para cuidar de sua donzela na aventura pelo desconhecido. No entanto, com o sumiço da dupla, os pais da menina e o Chefe Escoteiro do acampamento de Sam iniciam uma busca para procurá-los na floresta. O que nenhum deles sabe é que há uma ameaça de forte tempestade na costa da ilha,  que pode dar um fim trágico a ambas aventura de amor e expedição de salvamento.

É adorável ver a maneira como Anderson tira partido do universo infantil para construir uma deliciosa metáfora sobre a aventura de viver, mostrando com uma roupagem de criança todas as etapas importantes da vida de um adulto: A conquista da liberdade, as loucuras por amor, os questionamentos sobre moral, o casamento... Crianças com gostos extremamente requintados e visões maduras de mundo, inclusive, ajudam nesse processo de enxergá-los como adultos. Com destaque para os irmãos de Suzy, que, com aparentemente 5 anos, são viciados em jogar ludo e ouvir cartilhas sonoras de composições de músicas clássicas.

Auxiliado por uma direção que preza pelo tom seco da comédia que tem um pezinho no non-sense, a estética da filmagem traz à tela personagens que são quase deprimidos, mas que não dá um ar deprimido ao filme. Pelo contrário, parece que eles  intensificam o caráter cômico que o diretor pretende imprimir. Impossível não destacar a trilha de Alexandre Desplat e o trabalho de arte de Gerald Sullivan, que  em algum lugar lá no fundo remete ao universo colorido do filme de Jason Reitman, Juno. Talvez pelas cores, talvez pela inspiração em desenhos animados.

Jornal do Brasil
Bernardo Schlegel


quinta-feira, 7 de março de 2013

Trilha sonora: Hebert Vianna - Victoria

Pessoal,

Apesar de admirar o trabalho de Hebert Vianna, ainda não conhecia esse álbum. Sei que estou um pouco atrasada, mas como diz o ditado "antes tarde do que nunca". As músicas ficaram maravilhosas! O post ficou um pouco extenso, pois encontrei a descrição de cada faixa na net e achei que seria legal compartilhar com vocês. Também devido ao tamanho decidi colocar apenas o vídeo de uma das músicas, mas sugiro que ouçam todas. 


O compositor reencontra suas canções

 

A ideia de Herbert Vianna lançar um disco solo reunindo suas composições que haviam sido gravadas somente por outros artistas surgiu por volta do ano 2000. Entretanto, o projeto seria deixado de lado em favor de um novo conjunto de canções gravadas com a participação de diversos músicos e produtores. Nascia “O Som do Sim”, o terceiro trabalho individual de Herbert. Porém, como o compositor acumulou um extenso material cedido à outras vozes, seria justo que, em algum momento, ele registrasse suas próprias interpretações dessas músicas. Em 2007, a ideia ressurgiu. Mas devido aos compromissos do cantor com Os Paralamas do Sucesso, as gravações só começaram três anos mais tarde. Herbert convidou o experiente Chico Neves para assumir a produção. Desde o início, o conceito era registrar as canções basicamente no esquema voz/ violão aproximando as músicas do momento da composição. Chico providenciou algumas intervenções sonoras como teclados, sintetizador, sitar e alguns efeitos. Além disso, sugeriu que Herbert adicionasse vocais de apoio e demais violões. Como esses companhamentos são sutis, o formato simples foi mantido. Sua voz está mais suave que nunca. O resultado é ótimo. Gravado no Estúdio 304, no Rio de Janeiro, o quarto álbum solo de Herbert Vianna foi batizado de “Victoria”. Este era o primeiro nome de Lucy, a saudosa esposa do músico e mãe de seus filhos. O repertório soma 20 músicas. Entre sucessos e canções pouco conhecidas, Herbert apresenta sua versão da história.

01 – Só Pra Te Mostrar
(Herbert Vianna)

Herbert Vianna compôs esta canção em 1992. Na época, Lucy estava grávida do primeiro filho do casal, Luca. A jornalista inglesa estava se sentindo insegura em relação à sua aparência devido ao estado avançado da gravidez. Sensível, Herbert respondeu com esta música cujo verso inicial sela o pacto de união e cumplicidade entre eles: “Não quero nada que não venha de nós dois”. No mesmo ano, Daniela Mercury gravou a faixa dividindo os vocais com Herbert. Em 1993, “Só Pra Te Mostrar” foi incluída na trilha sonora da novela Renascer e se tornou um grande sucesso. A nova versão do autor com violões, vocais de apoio e o simples, porém certeiro acompanhamento de Chico Neves, deixa exposta toda a beleza da letra e melodia. Uma das melhores composições de Herbert.



02 – Pense Bem
(Herbert Vianna)

Gravada em 1999 pela banda carioca de reggae Negril. Herbert não apenas apadrinhou e produziu o grupo em seu primeiro trabalho por uma grande gravadora como cedeu esta música para que eles a gravassem. A letra fala de um relacionamento que corre perigo de acabar pela desistência de uma das partes. Com um arranjo reggae, foi escolhida como o primeiro single do Negril. A versão gravada por Herbert revela como a canção era originalmente uma balada típica de sua obra.
03 – Junto Ao Mar
(Herbert Vianna)

Esta música foi feita especialmente para a banda Penélope, que era empresariada por Lucy Vianna. O grupo de Salvador gravou a canção em 2001 em seu segundo disco (“Buganvília”). Chegou a ser cogitada para fazer parte do álbum “Longo Caminho” dos Paralamas, mas foi deixada de lado. Herbert revisita esta sua delicada composição com um excelente dedilhado de violão e um acompanhamento vocal feito por ele próprio.

04 – Eu Não Sei Nada De Você
(Herbert Vianna)

Canção gravada anteriormente por Herbert Vianna em seu terceiro disco solo, “O Som do Sim” (2000). Na época, chamada apenas de “Eu Não Sei Nada”, contou com a participação da cantora gaúcha Luciana Pestana. (Nota: Herbert havia começado a produzir o segundo disco de Luciana quando sofreu o acidente). Agora, o compositor apresenta uma versão mais curta da música. Um sutil teclado ao fundo acompanha a faixa que sobe de tom na última estrofe.

05 – A Lua Que Eu Te Dei
(Herbert Vianna)

Embalada pelo sucesso de “Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim”, Ivete Sangalo ganhou mais uma jóia de Herbert Vianna. “A Lua Que Eu Te Dei” é uma bela canção escrita para Lucy e gravada pela cantora baiana em 2000 com direito a um solo de guitarra feito por Herbert. A simplicidade da interpretação registrada em “Victoria” torna a música uma declaração ainda mais emocionante revelando uma bela sequência de acordes, enquanto um sintetizador minimoog completa o clima.

06 – Noites de Sol, Dias de Lua
(Herbert Vianna)

Com uma letra interessante e bem articulada, esta música integrou o repertório do primeiro disco da atriz e cantora Kátia B (esposa de João Barone), lançado em 2000. A nova versão de Herbert é um pouco mais acelerada que a gravação com orquestra feita anteriormente por Kátia. Novamente, a camada sonora preparada por Chico Neves aparece em alguns momentos sem comprometer o arranjo acústico.

07 – Mulher Sem Nome
(Herbert Vianna)

Uma das faixas mais obscuras de “Victoria”. Talvez a mais experimental. Foi cedida por Herbert ao músico mineiro Eduardo Toledo que a gravou em 1996 com participação do líder dos Paralamas na guitarra. É justo que composições que poderiam passar despercebidas até por fãs ganhem uma nova chance de notoriedade. A batida diferente do violão, os versos entrelaçados em rimas, o backing vocal “stoneano” e os efeitos sonoros colaboram para um resultado interessante.

08 – Pra Terminar
(Herbert Vianna)

Mais uma ótima balada com a marca de Herbert Vianna. Fala sobre o fim de um amor ainda não superado. O Biquíni Cavadão gravou primeiro em 2000. No ano seguinte, a cantora Ana Carolina também registrou sua interpretação da música. A versão gravada por Herbert é mais suave e é baseada em um violão dedilhado. No meio da faixa há uma breve intervenção com efeitos psicodélicos. Um conjunto sonoro semelhante surge na parte final durante uma bonita vocalização.

09 – Penso Em Você
(Herbert Vianna)

Música inédita. Composta quando Herbert ainda era adolescente e morava em Brasília. Na época, ele tinha aulas de violão com um professor chamado Alcione, que era especialista em bossa nova. Herbert não apenas aprendeu a tocar todos os clássicos desse estilo como tratou de escrever sua própria canção bossa-novista. Cursando a 8ª série, Herbert inscreveu “Penso em Você” em um festival da escola e conquistou o 3º lugar.

10 – Une Chanson Triste
(Herbert Vianna)

Herbert escreveu esta música quando soube da morte de Renato Russo. A canção (cujo título traduzido do francês significa “Uma Canção Triste”) é dedicada ao amigo e líder da Legião Urbana. Foi gravada primeiramente pela cantora Daúde em 1997. Três anos mais tarde, Herbert decidiu gravar a música em seu álbum “O Som do Sim”, dividindo os vocais com Daúde. A versão solo em “Victoria” é baseada em um dedilhado semelhante ao da faixa “Flores No Deserto”, do álbum “Longo Caminho” (2002), dos Paralamas. (Nota: Herbert foi uma das poucas pessoas a quem Renato Russo confessou ser portador do vírus HIV).

11 – Quando Você Não Está Aqui
(Herbert Vianna/ Paulo Sérgio Valle)

Esta canção foi composta em parceria com Paulo Sérgio Valle com a intenção de ser entregue a Roberto Carlos, mas acabou indo parar no disco “Maricotinha” de Maria Bethânia, lançado em 2001. É uma das músicas mais calmas de “Victoria”.

12 – Canção Pra Quando Você Voltar
(Herbert Vianna/ Leoni)


Na véspera do acidente com o ultraleve, em 2001, Herbert entregou esta melodia para Leoni adicionar a letra. A música deveria fazer parte do próximo disco dos Paralamas. Cerca de um mês depois, enquanto Herbert ainda estava internado, Leoni teve a ideia de criar uma letra falando simbolicamente de como as coisas eram cuidadas enquanto o amigo se recuperava no hospital. Imaginando o ponto de vista de Herbert, a letra diz “alguém pra olhar a casa e alguém que regue o meu jardim até quando eu chegar”. Foi gravada em 2003 no ao vivo “Áudio-Retrato”, de Leoni, com participação de Herbert. Foi um momento especial para os parceiros de longa data cantarem essa música juntos, e a nova versão de Herbert é emocionante ao lembrarmos que o personagem da música sobreviveu para cantar a canção.

13 – Vem Pra Mim
(Herbert Vianna)

Esta canção de Herbert foi gravada pelo RPM no álbum ao vivo “MTV RPM 2002”. Entrou no repertório com uma das músicas inéditas apresentadas pela banda. A versão de Herbert lançada agora tem uma introdução de guitarra com duração de meio minuto até entrar o violão e alguns efeitos. Diferentemente da gravação de Paulo Ricardo e companhia, Herbert optou por declamar parte da letra. O refrão simples com melodia suave garante mais um momento de leveza do compositor. 

14 – Nada Por Mim
(Herbert Vianna/ Paula Toller)

Uma das composições mais aclamadas de Herbert Vianna. Trata-se de uma parceria com Paula Toller, do Kid Abelha. O guitarrista tinha em sua mente o refrão pronto, mas não conseguia desenvolver o restante da música. Então, Paula o auxiliou e juntos criaram os demais versos. Foi gravada primeiramente por Marina Lima, em 1985. No ano seguinte, o Kid Abelha incluiu “Nada Por Mim” como a única faixa inédita de seu primeiro disco ao vivo. Nelson Gonçalves e Ney Matogrosso também gravaram a canção. Também houve uma inesquecível interpretação de Renato Russo acompanhado apenas por Herbert na guitarra durante o especial de TV “Legião Urbana e Paralamas”. Finalmente, chegou a vez de Herbert. Sua versão começa direto na letra acompanhada apenas por um arranjo vocal. O violão entra no refrão. A segunda estrofe sobe um tom e recebe o teclado de Chico Neves. A vocalização retorna no final completando a beleza da melodia.

15 – Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim
(Herbert Vianna/ Paulo Sérgio Valle)

Escrita em homenagem a Lucy, esta canção (outra parceria com Paulo Sérgio Valle) foi gravada por Ivete Sangalo em 1999 por sugestão de Herbert, que achou que a cantora deveria emprestar sua voz a uma balada. Ele estava certo. A música se tornou um dos maiores sucessos da baiana tocando constantemente nas rádios e fez parte da trilha sonora da novela Uga-Uga (2000). Posteriormente, Herbert fez uma versão em inglês jamais gravada oficialmente, mas que ele mostra no documentário “Herbert De Perto” (2009). A versão (em português) contida em “Victoria” começa com a melodia sendo executada no violão. A interpretação de Herbert deixa transparecer todo o seu amor dedicado à Lucy.

16 – Um Amor, Um Lugar
(Herbert Vianna)

Esta música se tornou conhecida através da gravação de Fernanda Abreu, em 1997, com participação de Herbert nos vocais. Dois anos depois, os Paralamas incluíram a música em seu “Acústico MTV”. Agora, o compositor mostra sua versão pessoal do tema. O acompanhamento de Chico Neves é eficiente mais uma vez. A canção termina com um trecho do clássico “Norwegian Wood (This Bird Has Flown)”, dos Beatles.

17 – Só Sei Amar Assim
(Herbert Vianna)

A versão de Zizi Possi para “Meu Erro”, feita em 1989, deixou Herbert Vianna de boca aberta diante da nova perspectiva que a cantora deu à letra com sua interpretação. Em 1999, ela participou do “Acústico MTV” dos Paralamas cantando em um novo arranjo da canção. Em 2002, Herbert cedeu a inédita “Só Sei Amar Assim” à Zizi. Novamente, os versos do compositor foram interpretados com sucesso pela cantora. A versão solo de Herbert é um pouco mais rápida. Breves solos de violão compõem a faixa.

18 – Blues da Garantia
(Herbert Vianna)

Esta música foi gravada pelo tecladista blueseiro Ari Borges, em 2001, e deu título ao seu álbum de estreia. Um blues puro e característico com letra interessante escrita por Herbert (“...qualquer garantia de que em algum lugar no mundo alguém vive sem agonia”) e passagens marcantes do violão como o estilo pede. Trata-se da faixa mais curta de “Victoria” com menos de 1 minuto e meio de duração.

19 – Sinto Muito
(Herbert Vianna)

Esta é a versão original de “Todas As Coisas”, escrita por Herbert e gravada pela banda Nenhum De Nós em 1996, no disco “Mundo Diablo”. Na época, além da mudança de título, a letra sofreu algumas alterações feitas por Herbert e Thedy Correia, o líder do grupo gaúcho. Agora, o Paralama recupera a canção a partir do momento em que foi criada.

20 – Derretendo Satélites
(Herbert Vianna/ Paula Toller)

Mais uma parceria de Herbert Vianna e Paula Toller. A canção faz parte do primeiro álbum solo da cantora, lançado em 1998. Foi também seu primeiro single individual. Herbert usa um sutil efeito na voz em sua interpretação da música. Um breve, porém virtuoso solo de violão encerra a faixa. E, assim, encerra-se o disco “Victoria”.

Curiosidade 1: Chico Neves produziu o álbum “Hey Na Na” (1998), dos Paralamas, e a faixa “Um Truque”, do disco “O Som do Sim” (2000) de Herbert Vianna. Outra colaboração do produtor com a banda foi na programação de sequencer em “Tribunal de Bar”, faixa de “Os Grãos” (1991).

Curiosidade 2: A capa de “Victoria” é assinada pelo artista plástico Barrão. Ele também é o responsável pela arte gráfica dos dois primeiros discos solo de Herbert Vianna, “Ê Batumaré” (1992) e “Santorini Blues” (1997). Além destes, o artista também criou a capa de “Hey Na Na” (1998), dos Paralamas do Sucesso.

Fonte: Adailton Lacerda - Blog Faixa a Faixa

segunda-feira, 4 de março de 2013

Filme: A Estranha vida de Timothy Green



"Jim e Cindy não podem ter filhos. Certa noite, como uma forma de terapia, o amargurado casal escreve em pedaços de papel os dons desejados para o filho que jamais terão, e os põe dentro de uma caixa de madeira que é enterrada no quintal. Eles nem sonhavam que como um milagre, surgisse um garoto da terra para completar a tão esperada família dos Green. Entramos então no fértil território dominado pela Disney, o de fábulas para a família no agridoce A Estranha Vida de Timothy Green.

Timothy, porém, é muito mais do que os pais de primeira viagem podiam esperar: com folhas literalmente presas nas canelas, escondidas por grandes meias e cujo significado simbólico vem a ser revelado com o tempo, o garoto age conforme fora escrito, embora não exatamente da maneira imaginada pelos pais. O que não faz a menor diferença, uma vez que espirituoso, adorável e prestativo Timothy conquista com enorme facilidade todos ao seu redor, inclusive o espectador tão logo o cativante ator-mirim CJ Adams dê o primeiro sorriso.

Mas o que mais me agradou não foi a simplicidade da história ou a sua inocente previsibilidade, e sim a melancolia empregada pelo diretor Peter Hedges. Outono, folhas caídas, as cores lavadas dos figurinos, os tons marrons na fotografia de John Toll – duas vezes vencedor de Oscar -, tudo converge para criar uma sensação bem próxima da felicidade, mas que ao mesmo tempo corre o risco de terminar a qualquer momento. E é isto que torna emocionante a jornada de descoberta da paternidade do casal Green.

Com um ou outro momento cafona, como o costume de Timothy de abrir os braços em direção ao sol – fato que me remeteu imediatamente a uma espécie de fotossíntese -, a narrativa retribui com a emoção que a Disney é familiarizada em produzir: você consegue adivinhar o que virá na cena seguinte e até está ciente dos mecanismos usados para manipular os seus sentimentos, mas não consegue resistir ao seu apelo.

Também ajuda o elenco uniformemente competente, com Jennifer Garner, Joel Edgerton, Rosemarie DeWitt, David Morse, M. Emmet Walsh e Dianne Wiest, a trilha sonora adequada e a honestidade e sensibilidade do roteiro. Elementos que transformam a aparentemente banal fórmula da Disney em algo genuinamente tocante".

Márcio Sallem - Blog O Estado