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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Colaborador: Artur Queiroz - Como você quer perder?


Ei Pessoal!

O texto de hoje é do colaborador Artur Queiroz! Já disse outras vezes, mas continuo ressaltando o quanto sou fã do que ele escreve. Espero que em breve ele venha fazer parte dessa equipe definitivamente, não é Sr. Artur? hehehe...

beijão,
Thina

Como você quer perder? 

O que faz um ser-humano se não as relações construídas durante todo o caminhar de sua existência?

É isso que define o caráter, a personalidade, o senso do certo ou errado.

Por isso, todo e qualquer tipo de relação é importante. Sejam elas relações familiares, conjugais, relações construídas em um meio religioso, acadêmico, de trabalho, etc.

Conviver apenas com a família e os amigos não é suficiente. É preciso conhecer pessoas, conviver com elas, assim como é preciso trabalhar e precisar sustentar a si próprio para descobrir o verdadeiro valor do dinheiro. É preciso perder alguém (em todos os sentidos que você conseguir imaginar agora) para descobrir que esse alguém faz falta.

É preciso aprofundar muito na vida de um indivíduo para descobrir que ele, na verdade, são duas pessoas distintas. Por fora um anjo, por dentro um demônio.

No entanto, é impossível construir relações com “garantias de fábrica”. Isso não existe. Por mais que tentemos, não é possível conhecer tão bem uma pessoa a ponto de descobrir o que ela está pensando ou por que está agindo de uma maneira ou de outra.

Talvez por isso seja tão difícil lidar com as perdas. Uma perda é, na verdade, o efeito colateral de uma relação. Um dia isso acontece. Fato!

Mais difícil que uma perda é o momento que a antecede. Aquele momento em que se manifesta a angústia, a ansiedade, as dúvidas e as incertezas. A expectativa do que acontecerá mais tarde. O que será que se passa na cabeça do outro?

Acontece que esse “efeito colateral” pode se manifestar de duas formas distintas. E isso depende de como se deu a construção da relação em questão.

Aquelas relações construídas por meio de falsidades e perversidades certamente não acabam bem. Sendo assim, a perda deixará apenas feridas, ódio, raiva, rancor e tristeza. Depressão.

Por outro lado, existem relações construídas por meio do respeito e da fidelidade. Alicerçadas em sorrisos e gargalhadas. Construídas através do “preocupar-se um(uns) com o outro(s). Construídas através de olhares compassivos. Nesse caso, a perda deixa saudades, deixa boas lembranças.

Enfim, o ideal é evitar a perda. Afinal, não é algo muito agradável. Porém, a forma como tudo termina depende de como tudo se deu. Portanto, faça sua escolha.



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