Ei Pessoal,
Tudo bem?
Gosto bastante de filmes que
nos provocam e nos convidam à reflexão da realidade. Este filme que indico hoje
faz crítica à indústria farmacêutica e seus efeitos nessa “contemporaneidade”
em que vivemos. Espero que gostem!
Abaixo segue a opinião de Luiz
Zanin Oricchio, do Estado de São Paulo em relação ao filme:
O eclético diretor Steven
Soderbergh joga, em Terapia de Risco, na forma mista da denúncia e do thriller
psicológico. Autor de filmes tão diversos quanto sexo, mentiras e videotape
(com o qual ganhou uma Palma de Ouro), a série pipoca Ocean Eleven, e o díptico
político Che, Soderbergh amealhou tantos fãs quanto detratores e de vez em
quando se diz saturado e que pode abandonar de vez o cinema.
Enquanto não se decide, vale
conferir este Terapia de Risco, filme tão irregular quanto atraente. Nele,
vemos em primeiro lugar a mocinha Emily Taylor (Rooney Mara) cujo marido, preso
em razão de nebulosa maracutaia financeira, é solto depois de algum tempo de
prisão.
Inexplicavelmente (mas a
mente humana é assim mesmo), Emily vê-se presa de uma insidiosa depressão. Após
um acidente suspeito, é levada a tratar-se com o dr. Jonathan Banks (Jude Law).
Ele propõe à paciente um antidepressivo ainda em fase experimental. O remédio
ajuda, mas também apresenta efeitos colaterais perigosos, conforme avisa o
título original.
Estamos em pleno filme
denúncia sobre os malfeitos da indústria farmacêutica e as promessas de felicidade
contidas nas novas drogas? Em termos. Quando os tais efeitos colaterais se
revelarem de fato catastróficos, Soderbergh, talvez erradamente, desvia o foco
para uma trama rocambolesca na qual o dr. Jonathan passa a ter justificada
impressão de que estão tentando lhe passar a perna. São muitas as reviravoltas,
inclusive com a presença em cena de uma segunda profissional da saúde mental, a
encantadora doutora Victoria Silbert vivida pela não menos estonteante
Catherine Zeta-Jones.
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