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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Filme: Terapia de Risco

Ei Pessoal,

Tudo bem?

Gosto bastante de filmes que nos provocam e nos convidam à reflexão da realidade. Este filme que indico hoje faz crítica à indústria farmacêutica e seus efeitos nessa “contemporaneidade” em que vivemos. Espero que gostem!


Abaixo segue a opinião de Luiz Zanin Oricchio, do Estado de São Paulo em relação ao filme:

O eclético diretor Steven Soderbergh joga, em Terapia de Risco, na forma mista da denúncia e do thriller psicológico. Autor de filmes tão diversos quanto sexo, mentiras e videotape (com o qual ganhou uma Palma de Ouro), a série pipoca Ocean Eleven, e o díptico político Che, Soderbergh amealhou tantos fãs quanto detratores e de vez em quando se diz saturado e que pode abandonar de vez o cinema.

Enquanto não se decide, vale conferir este Terapia de Risco, filme tão irregular quanto atraente. Nele, vemos em primeiro lugar a mocinha Emily Taylor (Rooney Mara) cujo marido, preso em razão de nebulosa maracutaia financeira, é solto depois de algum tempo de prisão.
Inexplicavelmente (mas a mente humana é assim mesmo), Emily vê-se presa de uma insidiosa depressão. Após um acidente suspeito, é levada a tratar-se com o dr. Jonathan Banks (Jude Law). Ele propõe à paciente um antidepressivo ainda em fase experimental. O remédio ajuda, mas também apresenta efeitos colaterais perigosos, conforme avisa o título original.


Estamos em pleno filme denúncia sobre os malfeitos da indústria farmacêutica e as promessas de felicidade contidas nas novas drogas? Em termos. Quando os tais efeitos colaterais se revelarem de fato catastróficos, Soderbergh, talvez erradamente, desvia o foco para uma trama rocambolesca na qual o dr. Jonathan passa a ter justificada impressão de que estão tentando lhe passar a perna. São muitas as reviravoltas, inclusive com a presença em cena de uma segunda profissional da saúde mental, a encantadora doutora Victoria Silbert vivida pela não menos estonteante Catherine Zeta-Jones.

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