Depois do fim de semana prolongado, sinto dizer que hoje é segunda-feira... Pior que isso é olhar para o calendário e ter a certeza que esse foi o último feriado assim...
Mas, já que não tem jeito, vamos falar que algo bom! Um filminho para amenizar o stress vai muito bem! Lá vamos nós com Velozes e Furiosos 6:
“Em
um enredo que não dá bolas para a realidade e a troca pelo absurdo, Velozes e
Furiosos 6, de Justin Lin, é uma frenética aventura de violência moderada e
curiosa incursão romântica que se misturam à temática de amizade. Como
resultado, oferece diversão de primeira
Em 12 anos de franquia,
Velozes e Furiosos totaliza um bilhão e 605 milhões de dólares em arrecadação
nas bilheterias de todo o mundo, quantia esta que a deixa entre as mais bem
sucedidas de Hollywood. Rentabilidade e sucesso popular são irmãos siameses. É
uma relação de troca entre a franquia e o público: os filmes oferecem pura
diversão e escapismo, o preço pago pelas grandes plateias para curtir um
espetáculo que a desligue da realidade. Eis, portanto, a explicação para a sua
longevidade, a qual, ao que parece, não será menos curta.
Velozes e Furiosos 6 tem
sido, de forma quase unânime, reprovado pela crítica. Às vezes, a crítica
centra-se em seu envolvimento com a
arte, esquecendo-se de que o cinema também é diversão, e, principalmente, de
que também o cinema precisa de filmes desse nível de comunicação com o seu
público a fim de manter a sua gigantesca indústria, a qual, a partir desses sucessos, retira a sua parte
para a produção dos chamados filmes de arte.
O filme tem as suas
qualidades como típico espetáculo que se paga o ingresso, entra na sala escura,
se relaxa e passa a apreciar uma aventura divertida e eivada de absurdos que
nada tem a ver com a realidade, mas que agrada em cheio às grandes plateias. E
esse absurdo é puramente proposital, pois a intenção do filme não mais é do que
divertir. Certamente está aí a química da atração entre filme e público.
(...)
Velocidade é a palavra de
ordem de Velozes e Furiosos 6. É tão corrido e dinâmico, eletrizante para uma
definição melhor, que nem se presta atenção ao seu enredo. Qual é mesmo?
Puxando o enredo do filme anterior, o grupo ficou com os 100 milhões de dólares
e agora, espalhados pelo planeta, cada um leva vida de pacatos cidadãos. Dom
Toreto (Diesel) está a salvaguarda nas Ilhas Canárias em companhia de Brian
O’Conner (Paul Walker) e a mulher, Mia (Jordana Brewster), que curtem o recém
nascido e a tranquilidade, já que o país não que integra as leis internacionais
de extradição de criminosos. Quando Hobbs (Dwayne Johnson), o agente federal
que os persegue e que oferece a oportunidade de anistia caso a família capture
Owen Shaw (Luke Evans, o Apolo de Fúria de Titãs), um mestre do crime com
treinamento militar que tem planos de desestabilizar o mundo. Mas o interesse
maior é a chance de Toretto reencontrar a sua amada Letty (Michelle Rodriguez)
– que se torna no lado romântico da história.
No entanto, há três detalhes
fundamentais nesse enredo: a colocação de que esses excluídos formem uma
família, o retorno já citado de Letty, e a morte de alguns dos personagens
centrais (iniciando com Gisele, interpretada pela israelense Gal Gadot). Hà,
ainda, uma traidora no grupo, a qual não revelarei, que é uma das surpresas do
enredo.
Velozes e Furiosos 6 é,
portanto, um produto de troca: oferece ao público duas horas e 10 minutos de
pura adrenalina e, em troca, o público paga satisfeito o preço estipulado para
vê-lo. É um filme-espetáculo – aquilo que costumo chamar de diversão garantida.
Nada de surpreendente,
portanto, que o filme, cujo custo foi de US$ 160 milhões, esteja recolhendo, em
apenas uma semana de exibição, US$ 327,46 milhões em todo o mundo (US$ 130,8
nos EUA, mais US$ 197 milhões em 59 países, incluindo o Brasil). Então, quer
diversão sadia e boa? Aposte na sexta corrida de Dom Toretto e sua família”.
Fonte: O Diário do Nordeste
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