Falta tempo! Será?

Falta de tempo... Falta tempo para comer, dormir, dar um telefonema, visitar os pais, visitar os amigos. Falta tempo para fazer atividade física, para falar da vida, para ver o sol nascer, para ouvir as pessoas, para conhecer novos lugares... Quantas vezes você já não pensou nisso?

Quantas vezes alguém já marcou algo com você e simplesmente não apareceu e nem deu explicações e depois usou o velho clichê de que esteve sem tempo ou “correndo” muito? E quantas vezes você já fez isso com alguém? Tudo bem! A justificativa em alguns casos pode até ser verdadeira, mas acredito que sejam poucos os casos.

Estamos sempre brigando com o tempo. Já ouvi milhares de pessoas dizendo: seria perfeito se meu dia tivesse 48h. Será mesmo que o problema estaria resolvido? Na verdade, acho que não! Se o dia tivesse 48h, o pedido seria que ele tivesse 72h e assim por diante. Então, o problema está na falta de tempo ou essa já se tornou mais uma das nossas “desculpas verdadeiras”?

Sinceramente acredito que falta de tempo está mais para “desculpa verdadeira”. Não temos tempo para fazer determinadas coisas, mas com certeza, temos tempo para fazer outras. Não temos tempo para dar um telefonema para um amigo, mas tempos tempo de ficar horas na net olhando coisas sem importância. Não temos tempo de ficar mais tempo com nossos familiares, mas sempre há tempo para balada, para o barzinho, para festinha...

Não falta tempo! Falta sabermos organizá-lo, falta definirmos o nosso foco, e o que é realmente prioridade na nossa vida. Afinal, se você deixa de fazer algo é porque naquele momento há outra mais importante. No fim, importante é sempre rever essas prioridades, pois há tempo para TUDO! E mais, o tempo não volta para que façamos as coisas que um dia deixamos de fazer, bem como diz Lulu Santos na música Tempos Modernos:

“Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir...”

Já que a música me inspirou, vou deixar para vocês ouvirem também!

Beijão,

Thina