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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Efêmero

Ei Pessoal!

Hoje um leitor me enviou esse texto que compartilho com todos vocês. A começar pelo título, o texto me fez pensar bastante, principalmente, quando me lembrei de todas as catastrofes provocadas pelas chuvas nos últimos dias.

Cada segundo da nossa vida é importante, é único. Saibamos aproveitar! =)

beijão,

Thina

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera,

talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora

as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.

Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão.

Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira

até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.

Mas a gente não sabe adivinhar.

A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e

tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor.

E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.

Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.

Perdemos dias, às vezes anos.

Nos calamos quando deveríamos falar,

falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.

Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque

algo em nós impede essa aproximação.

Não damos um beijo carinhoso "porque não

estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos

porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e

adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.

Reclamamos do que não temos, ou achamos

que não temos o suficiente. Cobramos. Dos outros.

Da vida. De nós mesmos.

Nos consumimos.

Costumamos comparar nossas vidas com

as daqueles que possuem mais que a gente.

E se experimentássemos nos comparar

com aqueles que possuem menos?

Isso faria uma grande diferença! E o tempo passa...

Passamos pela vida, não vivemos.

Sobrevivemos,

porque não sabemos fazer outra coisa.

Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás.

E então nos perguntamos: e agora?

Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa,

de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.

Nunca se é velho demais ou jovem demais

para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.

Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.

Olhe para frente!

Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.

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