Desde que a Copa começou tenho
refletido sobre o quanto somos tomados pelo sentimento de patriotismo, de amor
à nossa nação, e de fraternidade. O próprio hino nacional, que no dia a dia
está “jogado às traças”, é cantado durante os jogos com tanta força que os pulmões
e a garganta são quase incapazes de suportar, levando milhares de brasileiros
às lágrimas de emoção, mesmo que seja por meio da televisão. Não há
discriminação, não há diferenças, há apenas o sentimento de fazer parte dessa
torcida verde e amarela que pulsa em cada um de nós.
No entanto, nesse clima de
emoção, de festa e de união o povo parece ter se esquecido que há poucos dias
havia uma forte manifestação contra os gastos da Copa, em prol da educação, da
saúde e tantas outras causas sociais.
Não! Não definitivamente não
estou torcendo contra o Brasil. Ao contrário, desejo que ele seja campeão, e
confesso que sofri até o último segundo nesse jogo contra o México. Haja
coração!
Também não estou elogiando aos que proferiram
xingamentos da “pior categoria” à nossa Presidenta diante das câmeras que levam
a nossa imagem ao mundo inteiro, afinal somos responsáveis pelos governantes
que escolhemos.
Eu estou é imaginando o quanto o
nosso país seria melhor e quanto seríamos mais felizes se fossemos assim tão
unidos e patriotas todos os dias, independentemente de ter jogo da seleção ao
não. Se pudéssemos unir nossas forças em favor das causas sociais que nos afetam,
em maior ou em menor grau, todos os dias; e se pudéssemos enxergar o outro além
da sua cor, do seu sexo, da sua classe, do seu cargo e de seus bens materiais.
Somos brasileiros e companheiros de jornada!
Estou convidando todos os
brasileiros, e eu me incluo nisso, à ação. Que cada um de nós possamos agir por
um Brasil melhor, com a mesma união, força e intensidade com as quais torcemos
para sermos campeões.
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