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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Filme: Malévola

Ei Pessoal!

No último post falei sobre os filmes “infantis” lançados neste ano. No entanto, ontem vi vários comentários positivos e emocionantes no facebook, de algumas pessoas que foram assistir à nova produção da Disney, Malévola. Ainda não consegui assistir ao filme, mas quero aproveitar o próximo fim de semana para ir ao cinema. Alguém já assistiu?

Li críticas ao filme em diversos sites, mas aquela que mais se parece com os comentários que vi no face, foi essa de Eleonora Rosset, no site RG (Terra), que trago abaixo.

Então, vamos lá!


Como não se encantar com “Malévola”?

A história da “Bela Adormecida”, do velho conto de fadas na versão de Charles Perrault de 1697, que levou a Disney a fazer a animação de 1959, tem uma nova versão, contada do ponto de vista da fada Malévola.

Quem comanda a beleza que está na tela é o diretor novato Robert Stronberg, que já ganhou alguns Oscars como diretor de arte, em filmes como “Avatar”, “Alice no País das Maravilhas”, “Oz, Mágico e Poderoso”, que também dirigiu e “As Aventuras de Pi”.

Imagens cativantes mostram a jovem de asas de grifo e chifres de íbex (Isobelle Molloy), brincando com outras criaturas mágicas do reino de Moors. Mas existe um reino próximo, habitado por seres humanos. Tudo que em Moors é leveza e alegria, em plena natureza respeitada, no reino dos homens é pedra, fogo, soldados e um rei tirano.

Malévola é a guardiã de seu reino e pela primeira vez em sua vida encontra um ser humano, o menino Stefan (Michael Higgins), que veio para roubar. Ela faz com que ele devolva a pedra preciosa ao poço e, quando ele volta, é para se aproximar dela como um jovem atraente que encanta o puro coração da fada, que acredita no amor verdadeiro e se entrega.

Mas Stefan não tem amor, tem cobiça. E para tornar-se rei do reino dos homens, atraiçoa Malévola.

Esse é o centro emocional da história, que explica tudo que virá a acontecer depois.

Ela é uma personagem complexa que tanto ama quanto odeia, com todas as forças do seu ser. Aqui aparece a grande mudança que faz a história de Malévola ser mais contemporânea. Saímos da maldade da bruxa egoísta e entramos em contato com uma mulher forte e protetora dos mais frágeis, mas com emoções ambíguas, que habitam seu coração ferido por seu amor recusado e traído.

Quem não ficou satisfeito com a descrição, segue as palavras de Márcio Sallem:

“Dentre as adaptações live action dos contos de fadas clássicos ora apresentados ao público através dos traços animados do estúdio Disney, Malévola destaca-se tanto no quesito conteúdo, extraindo da fantasia temáticas ambientalistas, anti-imperialistas, intrapessoais e românticas, quanto na forma, em particular por ser a releitura pelo ponto de vista da vilã (melhor dizendo, “vilã”) que dá nome ao título”.


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