No último dia 4 de
fevereiro, quando o Facebook completou dez anos, o cofundador Mark Zuckerberg
afirmou que sua empresa surgiu com o objetivo de conectar o mundo. Na noite de ontem (19) quando acessei o face vi uma enxurrada de postagens e mensagens relativas à aquisição
do WhatsApp. Como assim?
Por uma "bagatela" de US$ 16 bilhões, o Facebook comprou o WhatsApp. Segundo especulações o aplicativo de conversas
instantâneas deverá fortalecer a participação daquele em alguns mercados
e também entre públicos que resistem à rede social.
Estudos recentes mostram que
a quantidade de jovens usuários vem caindo no Facebook. Um dos principais
motivos seria a chegada de público mais velho ao site, que acaba
"empurrando" os adolescentes justamente para aplicativos como
WhatsApp e Snapchat.
O aplicativo de comunicação
instantânea e o Facebook Messenger funcionarão de forma separada. A marca
WhatsApp será mantida, e a sede da empresa adquirida continuará funcionando em
Mountain View (o Facebook fica em Menlo Park; as duas cidades são na Califórnia).
Jan Koum, hoje diretor-executivo do WhatsApp, se juntará à diretoria do
Facebook.
Em comunicado oficial, o
Facebook anunciou que mais de 450 milhões de pessoas usam o WhatsApp
mensalmente, sendo que 70% deles usuários diários ativos. A companhia divulgou
ainda que o "volume de mensagens se aproxima à quantidade total de
mensagens de texto via celular [SMS] em todo o mundo".
As empresas declararam que a
aquisição está alinhada com a missão que as duas têm de "levar mais
conectividade e utilidade ao mundo, entregando serviços de internet importantes
de forma eficiente e acessível".
"O WhatsApp está a
caminho de conectar 1 bilhão de pessoas. Os serviços que conseguem esse feito
são incrivelmente valiosos", afirmou Mark Zuckerberg em comunicado (o Facebook
tem 1,23 bilhão de usuários ativos no mês).
Em fevereiro de 2012, a
maior rede social do mundo comprou o aplicativo Instagram por US$ 1 bilhão - na
época, o serviço de fotos tinha 30 milhões de usuários.
Fontes: UOL e Jornal O
Globo.
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