Estes restaurantes foram selecionados pelos arquitetos Fernando
Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz como sendo os mais lindos do mundo. Com certeza, o local faz toda a diferença na escolha de um restaurante, afinal, como diz o ditado, as pessoas "comem primeiro com os olhos".
Kaa (São Paulo), projetado
por Artur Matos Casas. No restaurante KAA, um dos destaques são seus amplos
espaços abertos e o onipresente muro verde, projetado pelo paisagista Gil
Fialho. “Um bonito projeto em estrutura metálica que traz uma sensação de pátio
e jardins em um ambiente murado, contemporâneo e aconchegante”, afirma o trio
de arquitetos.
Grandes Tables de L´Ile
(Boulogne-Billancourt, France), projetado pelo escritório 1024 Architecture. Este
restaurante existe em meio a um jardim temporário, enquanto o projeto de
revitalização da área realizado por Jean Nouvel não começa. “Uma mistura de
estufa de agricultura com celeiro e casa de estrutura de andaimes, a
arquitetura surpreende de dia e a noite, quando passa a ser iluminada por neons
e surge como uma visão em meio a um interessante jardim. O restaurante em si é
um grande paralelepípedo de madeira em meio a estrutura de andaimes, mas o amis
interessante são os espaços intermediários que surgem com essa inusitada
proposta”, descreve o trio de arquitetos do FGMF.
Lam Café (Nha Trang,
Vietnã), projetado pelo escritório A21 Studio. O Lam Café foi projetado com uma
leve estrutura de madeira para que fosse montado rapidamente e fosse passível
de ser removido com a mesma velocidade. “O resultado é muito interessante.
Inteiro em madeira, com misto de suportes verticais e divisórias no mesmo
material, o projeto poderia ser um mergulho em arquitetura vernacular – mas
está longe disso, se aproximando bastante de uma estética contemporânea com
intenso ritmo e jogo de luzes e sombras”, defendem os profissionais
consultados.
The Redwoods Treehouse
(Warkworth, Nova Zelândia), projetado pelo escritório Pacific Environment
Architects. Este restaurante funciona apenas com eventos marcados. Trata-se de
uma enorme “casa na arvore”, cujo projeto se assemelha a um “cesto” costurado
em um imenso tronco. Quem passar pela cidade precisa conhecê-lo durante a
noite, quando luzes criam um efeito psicodélico.
Buddakan NY (Nova York, EUA), de Gilles Boissier. “Este
restaurante, localizado no Meatpacking district, ao lado do também interessante
Chelsea Market (galeria de restaurantes), possui uma espacialidade simples, mas
cria, graças a painéis, jogos de cores e iluminação artificial, um clima
discreto e agradável para um começo ou fim de noite”, afirmam Fernando,
Lourenço e Rodrigo, justificando a escolha.
Restaurante da Silvinha
(Praia do Espelho, BA), projeto da própria Silvinha. Em uma pequena casa
caiçara, na remota praia do Espelho, funciona o restaurante da Silvinha. Não
possui telefone e só atende com hora marcada (a reserva deve ser realizada pelo
menos no dia anterior, através de recado celular). “O local é quase mágico – no
encontro de um rio com o mar, o estilo despojado criado pela proprietária, com
esculturas locais, muitas cores, redes e almofadas, faz de um final do dia no
Restaurante da Silvinha, uma experiência incrível, longa, com direito a um
cochilo do lado de fora antes de ir embora, através de um rio, com água na
cintura”, defende o grupo do FGMF.
Fonte: Revista Exame
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