Não importa se você vai elogiar ou dar sugestões, mas não saia dessa Sala sem deixar seu comentário!
terça-feira, 19 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Filme: Jogos Vorazes - Em Chamas
Segundo o Hollywood Reporter
e a Variety, o longa, presente em 962 salas de cinema, faturou US$ 2,4 milhões
(cerca de R$ 5,5 milhões) apenas na sexta-feira, o triplo do que foi arrecadado
na estreia brasileira do primeiro filme.
Por aqui, Jogos Vorazes somou US$ 10 milhões ao total de US$ 691,24
milhões arrecadados pela produção de 2012.
A continuação, que chega aos
cinemas dos EUA e de outros mercados na próxima sexta, deve arrecadar mais de
US$ 165 milhões na sua estreia doméstica e pode chegar a um total de US$ 950
milhões, de acordo com analistas do Evercore - espera-se que o filme arrecade
US$ 375 milhões nos EUA e US$ 575 em outros países.
Então, vamos à crítica
escrita por Ailton Monteiro:
“A mudança de direção,
saindo Gary Ross e entrando Francis Lawrence, de Constantine (idem, 2005) e Eu
Sou a Lenda (I Am Legend, 2007), não prejudicou em nada. Na verdade, Lawrence
conservou o bom andamento narrativo do filme, enfatizando a questão da
revolução iminente de um povo que não aguenta mais a violência e a humilhação
que sofre por parte do Governo. A gota d’água são os tais jogos vorazes, um
reality show em que jovens dos vários distritos têm que duelar até a morte
entre si, para satisfazer os criadores e entusiastas do programa, como o
presidente, vivido por Donald Sutherland, além dos espectadores mais sádicos.
Porém, alguma coisa mudou
depois que Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) ganhou a última edição dos
jogos e se tornou querida por muitos, ainda que odiada pela família daqueles
que morreram em combate. Essa é uma das razões da cena do primeiro discurso –
em que ela e seu parceiro de sobrevivência, Peeta Mellark (Josh Hutcherson),
resolvem improvisar – ser tão emocionante. Ali vemos a chama da revolta,
simbolizada pelos três dedos levantados, que podem remeter à liberdade, à
igualdade e à fraternidade da Revolução Francesa.
Assim, se o primeiro filme
parecia uma versão americana de Batalha Real (Batoru Rowaiaru, 2000), de Kinji
Fukasaku, oferece um gostinho de O Império Contra-Ataca (The Empire Strikes
Back, 1980), deixando uma vontade enorme de ver a conclusão da narrativa, que
infelizmente (ou felizmente, quem sabe) será dividida em duas partes, assim
como aconteceu com os finais das franquias Harry Potter e Crepúsculo. Sabemos
que isso dá dinheiro e que esse é o principal motivo, mas é possível que isso
seja usado de maneira inteligente e criativa, como até agora vem sendo.
Em Jogos Vorazes – Em
Chamas, para arranjar um jeito de matar Katniss Everdeen, o presidente resolve
chamar todos os vencedores das últimas edições para que possam duelar entre si.
Seria, supostamente, uma comemoração dos 75 anos dos jogos. E o filme oferece
duelos bem empolgantes entre si, além de obstáculos colocados pela própria
prova, que rende cenas memoráveis como a do ataque dos macacos, que chegam a
ser impressionantemente assustadores.
Quanto a Jennifer Lawrence,
ela continua sendo aquela força da natureza. Linda, selvagem, humilde, dividida
entre dois amores, com medo de ter sua família atingida por qualquer ação sua,
de ter que magoar seu namorado (Liam Hemsworth), que inclusive participa de uma
das cenas mais dramáticas deste filme. E que serve para atiçar também o espectador,
deixando todo mundo revoltado e pronto para abraçar a revolução.
Além do mais, que outro
blockbuster consegue trazer um elenco de apoio tão fantástico (Woody Harrelson,
Donald Sutherland, Elizabeth Banks, Stanley Tucci, Philip Seymour Hoffmann, Jeffrey
Wright) e usá-los todos dignamente, e não como uma mancha na carreira do ator
como fazem outros filmes por aí? Afinal, os diálogos são bem construídos e os
personagens são todos envolventes e interessantes. Quem diria que aqueles
livrinhos de aspecto tão modesto de Suzanne Collins renderiam uma das melhores
franquias juvenis dos últimos anos?”.
sábado, 16 de novembro de 2013
Comportamento: Estar disposto!
Nestes últimos dias tenho visto
nas redes sociais várias pessoas compartilhando o texto chamado “casamento não
é para você”. O texto é “profundo” e conduz a reflexões de como temos nos
portado diante dos nossos companheiros de jornada. Afinal, quem já quem um
relacionamento sólido sabe muito bem que amar e ser amado não significa 24
horas de alegria e satisfação. E, assim sendo, o texto me levou a pensar que o
grande segredo dos casamentos felizes e relacionamentos duradouros, além do
amor (óbvio!), é estar disposto.
É preciso estar disposto a ser
melhor a cada dia, a transformar a raiva em paciência e compreensão, mesmo quando
você já falou mil vezes que a sala não é o melhor lugar para “guardar” o
sapato. É necessário ter disposição para ser carinhoso e cuidadoso, mesmo quando
seu dia foi insuportável, seu chefe lhe disse os maiores desaforos, o trânsito
estava parado e você ficou sem almoçar. Você tem que estar disposto a sempre
procurar e enxergar as qualidades antes que os defeitos tomem conta da relação,
da mesma forma que você tem que estar disposto a sonhar o mesmo sonho, a pensar
junto, a construir junto e a pintar as paredes de casa juntos, ainda que você
não goste muito da cor que outro escolheu. É estar o tempo todo disposto a fazer o outro
feliz e mais feliz, ainda que existam vários “apesar de”.
E como diz Anderson Cavalcante, “Amar
é estar disposto a correr risco, todos os tipos de riscos: de se decepcionar,
de perder, de ser mal compreendido, de ser rejeitado, de ser surpreendido...”.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Você sabia? Os restaurantes mais lindos do mundo
Estes restaurantes foram selecionados pelos arquitetos Fernando
Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz como sendo os mais lindos do mundo. Com certeza, o local faz toda a diferença na escolha de um restaurante, afinal, como diz o ditado, as pessoas "comem primeiro com os olhos".
Kaa (São Paulo), projetado
por Artur Matos Casas. No restaurante KAA, um dos destaques são seus amplos
espaços abertos e o onipresente muro verde, projetado pelo paisagista Gil
Fialho. “Um bonito projeto em estrutura metálica que traz uma sensação de pátio
e jardins em um ambiente murado, contemporâneo e aconchegante”, afirma o trio
de arquitetos.
Grandes Tables de L´Ile
(Boulogne-Billancourt, France), projetado pelo escritório 1024 Architecture. Este
restaurante existe em meio a um jardim temporário, enquanto o projeto de
revitalização da área realizado por Jean Nouvel não começa. “Uma mistura de
estufa de agricultura com celeiro e casa de estrutura de andaimes, a
arquitetura surpreende de dia e a noite, quando passa a ser iluminada por neons
e surge como uma visão em meio a um interessante jardim. O restaurante em si é
um grande paralelepípedo de madeira em meio a estrutura de andaimes, mas o amis
interessante são os espaços intermediários que surgem com essa inusitada
proposta”, descreve o trio de arquitetos do FGMF.
Lam Café (Nha Trang,
Vietnã), projetado pelo escritório A21 Studio. O Lam Café foi projetado com uma
leve estrutura de madeira para que fosse montado rapidamente e fosse passível
de ser removido com a mesma velocidade. “O resultado é muito interessante.
Inteiro em madeira, com misto de suportes verticais e divisórias no mesmo
material, o projeto poderia ser um mergulho em arquitetura vernacular – mas
está longe disso, se aproximando bastante de uma estética contemporânea com
intenso ritmo e jogo de luzes e sombras”, defendem os profissionais
consultados.
The Redwoods Treehouse
(Warkworth, Nova Zelândia), projetado pelo escritório Pacific Environment
Architects. Este restaurante funciona apenas com eventos marcados. Trata-se de
uma enorme “casa na arvore”, cujo projeto se assemelha a um “cesto” costurado
em um imenso tronco. Quem passar pela cidade precisa conhecê-lo durante a
noite, quando luzes criam um efeito psicodélico.
Buddakan NY (Nova York, EUA), de Gilles Boissier. “Este
restaurante, localizado no Meatpacking district, ao lado do também interessante
Chelsea Market (galeria de restaurantes), possui uma espacialidade simples, mas
cria, graças a painéis, jogos de cores e iluminação artificial, um clima
discreto e agradável para um começo ou fim de noite”, afirmam Fernando,
Lourenço e Rodrigo, justificando a escolha.
Restaurante da Silvinha
(Praia do Espelho, BA), projeto da própria Silvinha. Em uma pequena casa
caiçara, na remota praia do Espelho, funciona o restaurante da Silvinha. Não
possui telefone e só atende com hora marcada (a reserva deve ser realizada pelo
menos no dia anterior, através de recado celular). “O local é quase mágico – no
encontro de um rio com o mar, o estilo despojado criado pela proprietária, com
esculturas locais, muitas cores, redes e almofadas, faz de um final do dia no
Restaurante da Silvinha, uma experiência incrível, longa, com direito a um
cochilo do lado de fora antes de ir embora, através de um rio, com água na
cintura”, defende o grupo do FGMF.
Fonte: Revista Exame
terça-feira, 12 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Filme: Thor - O Mundo Sombrio
Com este desempenho, o filme deve superar o original,
que arrecadou um total de US$ 450 milhões em 2011.
Para quem não assistiu, no primeiro filme,
Thor(Chris Hemsworth) com a sua arrogância e suas ações imprudentes, reacendeu
uma antiga guerra. Com isso, ele é enviado para Terra por seu pai Odin (Anthony
Hopkins) e é forçado a viver entre os humanos. A bela e jovem cientista Jane
Foster (Natalie Portman) tem um efeito profundo sobre Thor, já que ela se torna
o seu primeiro amor. É na Terra que Thor aprende o que é preciso para se tornar
um verdadeiro herói, quando o vilão mais perigoso do mundo envia as forças mais
sombrias de Asgard para invadir a Terra.
Então, já que eu adorei o primeiro filme, aproveitei
o fim de semana para ir ao cinema. Estava bastante curiosa, afinal os
comentários que li na internet e nas redes sociais foram inspiradores. Não me
decepcionei! É realmente ótimo, apesar da história sempre fantasiosa dos filmes
da Marvel.
Vejam a crítica de Luiz Carlos Merten (O Estado de São Paulo):
“O filme tem atrativos para todos os públicos
– ação, humor, romance, pancadaria, efeitos. E, embora não seja nenhum Homem de
Aço – a deslumbrante tragédia familiar de Zach Snyder –, tem até certa
densidade na relação dos irmãos, Thor e Loki. São antinômicos e rivais. Como
diz Anthony Hopkins numa cena, um filho quer demais o trono (Loki) e o outro
prescinde dele (Thor). Há um twist final, mas, por mais que pense, você
dificilmente conseguirá entender a reviravolta que põe fim à disputa – e que,
na verdade, abre espaço para o 3. O público está amando Loki, tanto quanto o
herói.
Thor pertence a uma nova era de super-heróis
do cinema. Ele integra o colegiado da Shield, que produziu o megassucesso Os
Vingadores. Homem de Ferro e Hulk já haviam ganhado suas aventuras solo, e o
próprio Capitão América e Thor precederam de pouco a fantasia de Joss Whedon. O
curioso é que o Thor da tela difere do dos gibis, nos quais tem uma identidade
secreta. É o dr. Dan Blake, e Jane Foster, aqui promovida a cientista, é apenas
sua enfermeira. Recapitulando, você deve se lembrar de que Loki quase destruiu
Nova York no desfecho do filme anterior e que Thor e sua amada Jane também
foram separados, cada um em seu tempo e espaço. Ela, na Terra, em Nova York;
ele, em Asgar.
Surgem agora guerreiros banidos e que ameaçam
destruir a galáxia, aproveitando-se das condições criadas por um hipotético
alinhamento de planetas (e estrelas). Para enfrentar esses vilões, Thor precisa
da ajuda do irmão, que está preso em Asgar. Ele o liberta e, com isso, é
acusado de traição pelo próprio pai. Loki é confiável? Essa é a dúvida, e numa
cena o próprio meio irmão ironiza. É tanta gente a dizer que o matará, se trair
Thor, que ele diz que é melhor tirar a senha e ficar na fila. Loki possui
habilidades e é um rei do disfarce.
No livro com a entrevista que concedeu a
François Truffaut, Alfred Hitchcock adverte o discípulo de que, para
incrementar o suspense, é bom ter um vilão forte para se opor ao herói. O
vilão, propriamente dito, de Thor 2 não fica na lembrança, mas também não é o
romance de Chris Hemsworth com Natalie Portman o que mais prende a plateia. O
australiano Hemsworth tem o physique du rôle imponente que o papel exige, mas é
possível se divertir, e muito, com as maquinações de seu irmão, interpretado
por Tom Hiddleston.
O irmão vacilante foi criado pelo ator com
base no impacto que teve sobre ele o Coringa de Jack Nicholson no primeiro
Batman de Tim Burton. Hiddleston ficou tão fissurado que decidiu ali, depois de
ver o filme, o que queria ser - ator. Loki passa por diversas fases e chega,
por um breve momento, a se redimir com honra de todos os pecados anteriores. Só
que nada é o que é, em definitivo, e ocorre a tal reviravolta. Vale repetir que
o filme tem tudo – mas é na pauleira que o diretor excede. Não deixa de ser
interessante, porque Game of Thrones está fazendo história pelo que os críticos
consideram a sutileza de sua complexidade dramática. Não é bem a praia de Thor,
mas quando o loirão brande o martelo pode crer que virá diversão”.
Ah! Só pra lembrar, esperem o a última cena
após os créditos. Eles já dão as pistas para o próximo filme.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Filme: Os melhores filmes de 2013, segundo Quentin Tarantino
Quentin Tarantino saiu na
frente e, três meses antes de acabar o ano, já fez sua lista com os melhores
filmes de 2013. Para quem não o conhece ele é diretor, roteirista, produtor de
cinema e ator dos Estados Unidos. Alcançou a fama rapidamente no início da
década de 1990 por seus roteiros não lineares, diálogos memoráveis e o uso de
violência que trouxeram uma vida nova ao padrão de filmes norte-americanos. É o
mais famoso dos jovens diretores por trás da revolução de filmes independentes
dos anos 90, tornando-se conhecido pela sua verborragia, seu conhecimento
enciclopédico de filmes, tanto populares, quanto os considerados "cinema
de arte".
Dos filmes listados por ele
dois deles são inéditos no Brasil. Alguns estão em cartaz (ou já saíram),
outros estreiam em breve. O diretor de Django Livre surpreendeu, sobretudo, por
colocar em seu top ten O Cavaleiro Solitário, um dos grandes fiascos de
bilheteria deste ano.
Abaixo, estão as considerações
de Miguel Barbieri Jr (Veja) a respeito de cada um dos filmes:
Afternoon
Delight, de Jill Soloway – Foi exibido no Festival do Rio e, por
enquanto, sua distribuição no Brasil não está garantida.
Antes
da Meia-Noite, de Richard Linklater – É o desfecho da trilogia
proposta pelo diretor Richard Linklater e pelos atores Ethan Hawke e Julie
Delpy. Eu gosto bastante, sobretudo porque tenho uma ligação sentimental com os
personagens desde o primeiro filme, de 1995. Já passou pelos cinemas e deve ser
lançado ainda este mês em DVD/Blu-ray.
Blue
Jasmine, de Woody Allen – Ainda não vi o novo filme de Woody
Allen, mas, segundo as críticas lá de fora, é um dos pontos altos da carreira
do grande diretor americano.
O
Cavaleiro Solitário, de Gore Verbinski – A pisada na bola de
Tarantino. Um faroeste cômico que tem lá seus momentos de ação, mas peca pela
longa duração e pela repetição de um papel “exótico” para Johnny Depp.
Drinking
Buddies, de Joe Swanberg – Uma comédia com Anna Kendrick, Ron
Livingston e Olivia Wilde, inédita por aqui. É esperar para ver, mas me parece
simpático.
É
o Fim, de Seth Rogen e Evan Goldberg – Uma escolha corajosa
porque esta comédia é um delicioso abuso do politicamente incorreto. Não se sei
se a colocaria entre os melhores filmes do ano, mas, certamente, foi a comédia
que mais me fez rir em 2013. Estreia na próxima sexta-feira, dia 11.
Frances
Ha, de Noah Baumbach – Um filme americano produzido pelo
brasileiro Rodrigo Teixeira que anda fazendo sucesso no circuito alternativo.
Merece não só estar na lista de Tarantino, mas na minha também.
Gravidade,
de Alfonso Cuarón – É o maior acerto de Tarantino. Um filme
espacial como você nunca viu ou verá tão cedo. Simplesmente impecável. Estreia
na próxima sexta-feira, dia 11.
Invocação
do Mal, de James Wan – Ainda está em cartaz esta fita de terror
que foi sucesso de bilheteria. É muito bem filmada, tem um clima soturno, mas
não me surpreendeu em quase nada.
Kick-Ass
2, de Jeff Wadlow – Eu adoro o primeiro Kick-Ass e estou
botando fé nesta sequência. Estreia dia 18 de outubro.
Prometo que depois falo sobre cada um deles com mais calma.
Ótima semana pra vocês!
Prometo que depois falo sobre cada um deles com mais calma.
Ótima semana pra vocês!
Assinar:
Postagens (Atom)