Conhecidos como os Quatro Cavaleiros, os
ilusionistas protagonizam espetáculos grandiosos, patrocinados por um
enigmático homem de negócios (Michael Caine), durante os quais roubam somas
milionárias que são lançadas à plateia sob a forma de dilúvios de papel-moeda.
Os roubos intrigam o FBI, que coloca o agente
Dylan Rhodes (Mark Ruffalo) no caso, auxiliado por Alma Dray, uma detetive da
Interpol (Mélanie Laurent).
A dupla pede ajuda a Thaddeus Bradley (Morgan
Freeman), um ilusionista aposentado que vive de revelar os segredos dos
ex-colegas.
O roteiro transborda de surpresas e piruetas
que confundem o espectador no que se refere às verdadeiras motivações desse
quarteto que age como Robin Hood e à identidade do mentor.
Gratuitas, essas reviravoltas são como um
truque de mágica, uma manipulação que afasta a atenção do espectador do
essencial ao acessório. A abrupta revelação do mentor desconcerta, pois nenhuma
pista é dada.
O diretor Louis Leterrier é um artesão hábil
para contar uma história, à qual tem o mérito de imprimir um ritmo frenético
com tomadas panorâmicas, sem fragmentar demasiado os planos, mas abusa das
cenas gastas de perseguição.
Eu adorei! Já faz tempo que um filme não me
envolve assim.
Fonte: Folha de São Paulo
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