Quem me conhece sabe
que não gosto de comer NADA que “venha do mar”. Por isso, pensei que tinha
grande um problema quando fui para Fortaleza. Bobagem! Até em um restaurante português,
em que o prato principal é bacalhau, comi muito! Não experimentei o bacalhau,
mas a turma que estava comigo amou. Então, se você gosta ou não de bacalhau e
frutos do mar, esse restaurante é uma ótima opção.
João de Oliveira nasceu
em Angola, cresceu em Lisboa, mas fincou raízes em Fortaleza há mais de vinte
anos. Quando inaugurou seu restaurante na capital cearense, em 2006, ele fez
questão de integrar o salão à cozinha. Para isso, abriu uma grande janela na
parede que divide esses dois ambientes. "Acho fundamental a equipe
observar a reação da clientela", explica o chef. Também são toques dele os
painéis de azulejo português e a grande adega climatizada, construída com
madeira de demolição. Ali estão guardadas 1 500 garrafas dos 300 rótulos da
carta de vinhos, a exemplo do tinto português Quinta da Revolta Reserva Douro e
do branco Eugenio de Almeida, da mesma nacionalidade.
Eles fazem boa companhia
ao premiado bacalhau, responsável pela estreia da casa no rol de vencedores de
VEJA FORTALEZA "Comer & Beber". Por mês, são preparadas 2,5
toneladas do peixe tipo Gadus morrhua, cujo processo de dessalga dura sete
dias. O resultado pode ser conferido em mais de vinte receitas. Entre as
tradicionais está o lombo do pescado à lagareiro, assado na brasa com pimentão,
cebola e azeitona preta, que chega à mesa escoltado por batata ao murro. A
versão mais recente do peixe sai do forno e combina repolho-roxo, brócolis,
fatias de batata, maionese caseira e coentro, polvilhados com farofa crocante
de broa de milho. Antes dos pratos principais, uma opção é a porção de bolinho
de bacalhau que vem com seis unidades.
Fonte: Revista Veja
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