Aproveitei o feriadão e fui
conhecer o Cinemark aqui de Uberlândia. Apesar de não saber muitas informações
a respeito do filme, a escolha da noite foi: Jogos Vorazes.
Procurando aqui na net a
sinopse oficial para postar aqui, encontrei a crítica de Gary Ross, que, na
minha opinião, é bem fiel ao filme. Então decidi transcrever alguns trechos
para dar uma ideia geral do longa.
“Adaptado da obra literária
de Suzanne Collins, “The Huger Games” – o primeiro de uma trilogia que continua
com “Catching Fire” e termina com “Mockingjay”, já publicados no Brasil –, o
filme ganhou os ares cinematográficos sob a competente direção de Gary Ross
(“Seabiscuit”, 2003).
Mesmo deixando a desejar no
quesito originalidade, a abordagem chama a atenção ao dar margem à crítica de
uma sociedade que se autoconsome, em meio à manipulação de pessoas como forma
de entretenimento.
Em uma perceptível
referência a “1984”, clássica obra de George Orwell, a trama se constrói em uma
sociedade futurista distópica, onde os EUA se esfacelaram e, no lugar dele,
surgiu um país chamado Panem – que foi dividido em 12 Distritos, mais a
capital.
Devido a uma rebelião
frustrada, há 74 anos, que culminou no extermínio do 13º Distrito, a Capital
(que mais parece o “país das maravilhas”), criou os “Jogos Vorazes”, uma
espécie de versão high-tech dos jogos gladiatoriais romanos.
Cada Distrito tem que
oferecer, ano após ano, dois tributos: um menino e uma menina, na faixa de 12 a
18 anos. No total, os 24 participantes são levados a uma arena megalomaníaca e
têm de lutar até a morte – tudo controlado pelo governo e transmitido para o
público em um reality show.
O vencedor, único
sobrevivente, garante ao seu Distrito um bônus em suprimentos e regalias pelo
próximo ano. A trama acompanha Katniss
Everdeen (Jennifer Lawrence), adolescente de 16 anos que se oferece para lutar
no lugar da irmã, sorteada pelo Distrito, ao lado do jovem Peeta Mellark (Josh
Hutcherson)... Agora, ela aparece cercada
por ótimos nomes, como Stanley Tucci, Wes Bentley, Woody Harrelson, Toby Jones,
Elizabeth Banks e Donald Sutherland.
... Apesar do teor relativamente
violento da história, o diretor Gary Ross opta por desviar-se elegantemente da
barbárie, dando vislumbres dela, claro, mas extraindo das cenas o impacto
gráfico que poderia torná-las fetichistas (obviamente, por conta da
classificação indicativa).
O enredo dá brecha a uma
discussão sobre a preocupação cada vez maior de uma geração jovem que cresce em
meio à violência permitida e incentivada pela mídia, quando o governo de fato “obriga”
seus jovens a serem violentos com o seu próximo”.
Ps. O youtube não está permitindo a incorporação do trailler, no entanto, vocês podem assisti-lo por lá.
Espero que gostem
beijão,
Thina
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