“A parceria entre o cineasta Martin Scorsese
e o designer de produção Dante Ferretti é marcada por trabalhos cênicos
estilizados e bem realizados, que mergulham o espectador no universo pretendido
pelo diretor. Foi assim com o hospício claustrofóbico de A Ilha do Medo, a Nova
York do século 19 de Gangues de Nova York e, agora, a Paris da década 30 de A
Invenção de Hugo Cabret. No filme a cidade é retratada em tom de fábula com
cores ricas e quentes e parecendo iluminada a lamparinas a óleo. Um trabalho de
design de produção meticuloso e deslumbrante, rico em detalhes, que quase
consegue dissimular a narrativa de pouca coesão, excessos e transição
descuidada” (Roberto Guerra).
Baseado no livro de Brian Selznick., o longa relata
a história de Hugo, um garoto de 12 anos que vive em uma estação de trem em
Paris no começo do século 20. Seu pai, um relojoeiro que trabalhava em um
museu, morre momentos depois de mostrar a Hugo a sua última descoberta: um
androide, sentado numa escrivaninha, com uma caneta na mão, aguardando para
escrever uma importante mensagem. O problema é que o menino não consegue ligar
o robô, nem resolver o mistério.
As cenas clássicas do cinema do início do
século XX que emocionam o público ao demonstrar como essa fábrica de histórias
e sonhos funcionava. Ao mesmo tempo, o filme busca resgatar valores do passado.
O filme é realmente emocionante!
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