“Woody Allen, finalmente, encontrou a sua
Nova York europeia. Depois de passar por Barcelona e, demasiadamente, insistir
com Londres, o cineasta aporta na Cidade Luz para contar a sua mais bela
história em anos. Com “Meia Noite em Paris”, Allen demonstra-se ousado através
de um projeto que já parecia idealizado antes mesmo de ser produzido. A
impressão é de que Paris e Allen aguardavam a possibilidade desse encontro há
tempos e dele nasce uma química natural, descontraída e, acima de tudo,
fantástica.
Tudo porque o diretor resolve resgatar o
realismo mágico que utilizou anteriormente em “Neblina e Sombras” (1991) e,
mais eficientemente, em “A Rosa Púrpura do Cairo” (1985). O recurso permite que
seu protagonista volte no tempo, não só para exaltar Paris (uma das poucas
cidades que permitem que tal retorno seja possível sem grandes inclusões
técnicas), mas também para homenagear os seus artistas preferidos,
“ressuscitando-os” com uma inocência e comicidade que apenas Woody Allen seria
capaz de fazer”. (Darlano Dídimo – Cinema com Rapadura)
No filme, Gil (Owen Wilson) sempre idolatrou
os grandes escritores americanos e sonhou ser como eles. A vida lhe levou a
trabalhar como roteirista em Hollywood, o que fez com que fosse muito bem
remunerado, mas que também lhe rendeu uma boa dose de frustração. Agora ele
está prestes a ir a Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos
pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy). John irá à cidade para
fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua
desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se
questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar
um escritor reconhecido.
Vale à pena "embarcar" nessa história!
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