Paz

Mais uma vez notícias assustadoras assolam nosso país. A tristeza, a dor, o horror e a revolta do Rio de Janeiro se espalharam por todo Brasil. Ao todo, 11 mortos (9 meninas e 1 menino, entre 12 e 14 anos, além do atirador), e 18 os feridos (12 meninos e 6 meninas). Definitivamente não sei o que pensar... Não sei o que leva um jovem a fazer isso contra outros jovens e crianças. . Qual o objetivo? Quais as motivações?

O assassinato de alguém é sempre algo assustador, mas a nossa sensação de repulsa e comoção parece ser pior quando se trata de uma criança. Seres ainda tão frágeis com um caminho todo a ser trilhado, sonhos a serem realizados. Sonhos gigantes e alegres que parecem morrer, também, dentro dos pais que vivem essa situação. Vazio que, com certeza, nunca mais será preenchido da mesma forma.

Com tudo isso eu me pergunto: onde está a segurança? Estamos seguros em algum lugar? Com essa cena e com todas as cenas de violência que vemos e ficamos sabemos a todo momento, a resposta parece ser um sonoro NÃO. Não estamos seguros nem dentro e nem fora das nossas casas. E nos vemos com as mãos atadas, incapazes de reagir ou fazer algo para nos proteger e proteger aqueles que amamos.

Na prática parece pouco “pregar” a paz, o respeito e o amor ao próximo (independente de qualquer religião) diante de tantas atrocidades, mas a reflexão e a mudança de pequenas atitudes pode ser o começo para uma mudança de grandes proporções. E, como diz a música “Paz” do Roupa Nova, “A gente tem que arrumar um jeito de achar pra eles um lugar melhor, para os nossos filhos e para os filhos de nossos filhos, pense bem!”

Vale à pena ouvir a música e refletir com a letra.

beijão,

Thina