Apesar de ser apaixonada por leitura, infelizmente, não tenho tido muito tempo para ler. Mas ontem, falando sobre livros, um título me chamou atenção: Melancia. Apesar de não ser uma obra tão recente, eu nunca tinha ouvido falar, e fiquei morrendo de curiosidade com a sinopse que me contaram.
Não costumamos fazer indicações voltadas para um público específico, mas acho que o livro vale a exceção. Provavelmente, os homens não vão gostar muito da dica de hoje, mas prometo não repetir “a dose” com frequência, ok? Hehehe...
O livro da autora Marian Keyes, uma irlandesa brilhante, divertida e muito sensível, é bem voltado para o público feminino, uma espécie de “papo de mulherzinha” (no bom sentido lógico!).
Melancia, que está na lista dos mais vendidos no Brasil, conta o drama da garçonete Claire, abandonada pelo marido após dar à luz uma menina, logo depois que ele confessa ter um caso com uma vizinha também casada. Com a autoestima em baixa, 29 anos e a forma física aparentando a de uma melancia, Claire resolve voltar para a casa da família: o pai à beira de um ataque de nervos, a mãe com fobia de cozinha e viciada em telenovelas e duas irmãs. Uma destruidora de corações e a outra, fanática pelo ocultismo.
Em meio a muitas lágrimas, depressão e bebedeiras, Claire refaz a vida e se interessa por Adam - boa pinta, inteligente e, claro, supersensível. O problema é que ela acha que Helen - a irmã demolidora de corações - está apaixonada, pela primeira vez, pelo tal galã e não quer magoá-la. Para complicar a situação, James, o marido, volta, acusando a mulher de tê-lo induzido a procurar uma amante.
Melancia é cheio de sentimentalismos, mas também é recheado de surpresas, humor e otimismo. A história narrada mostra que é possível sobreviver a uma trajetória marcada por desencontros, infelicidades e desilusões. E, sempre é possível aprender, crescer e ser feliz. É mais ou menos assim: “eu podia mais ou menos lembrar a dor, mas ela não tinha mais o poder de me ferir…”.
“Sabem como é. Às vezes, você conhece uma pessoa maravilhosa, mas apenas por um rápido instante. Talvez em férias, num trem ou até numa fila de ônibus. E essa pessoa toca sua vida por um momento, mas de uma maneira especial. E, em vez de lamentar o fato de ela não poder ficar com você por mais tempo ou por você não ter a oportunidade de conhecê-la melhor, não é mais sensato ficar satisfeito por ter chegado a conhecê-la um dia?”
Eu estou adorando! E você, já leu?
Ótima semana!
Beijos,
Thina
Nenhum comentário:
Postar um comentário