Como eu disse no post
anterior estou me recuperando de uma “doença” chamada pitíriase rósea. Tudo
começou com algumas “bolinhas” na barriga, muito parecidas com picadas de
inseto. Elas eram vermelhas e bem definidas, mas como desde criança sempre fui
alérgica, acreditei que logo elas sumiriam.
No entanto, ao invés disso
elas foram se proliferando pela barriga, costas pescoço. Comecei a tomar um antialérgico
e a usar uma pomada que estou acostumada. Mas, elas não paravam de aparecer.
Procurei insistentemente um
médico alergista, imunologista ou dermatologista mas todos estavam em recesso.
Até que no dia 30 de dezembro consegui um dermatologista que logo diagnosticou
o problema. Foi maravilhoso ter conseguido um atendimento, mas péssimo, quando
ele me disse que não havia nada a ser feito, a não ser esperar o corpo reagir
entre 4 e 8 semanas.
Foram dias difíceis, mas
ainda bem que tudo está se resolvendo.
Abaixo coloquei algumas
explicações que retirei, na integra, do site do Dr. Drauzio Varella e algumas
fotos que encontrei na google.
Pitiríase é uma enfermidade
cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas brancas, amarelas,
acastanhadas ou róseas. Existem três tipos de ptiriase:
a) Pitiríase alba: são
manchas brancas e ásperas com descamação fina, de causa desconhecida, que
afetam pessoas alérgicas, e evoluem para manchas hipocrômicas, ou seja, com
pouca ou nenhuma pigmentação, na face, braços e tronco. Em geral, estão
relacionadas com o ressecamento da pele.
b) Pitiríase versicolor:
manchas amarelas e acastanhadas que parecem brancas por causa do contraste que
estabelecem com a pele da face, tronco, pescoço e braços escurecida pelo sol. É
uma doença não contagiosa, que piora sob a ação do sol, causada pelo Malassezia furfur. Esse fungo
habita normalmente a pele dos seres humanos e é responsável pela alta
taxa de recorrência da infecção.
c) Pitiríase rósea de
Gilbert: de causa desconhecida, caracteriza-se por erupção aguda. Inicialmente,
aparece uma placa única (chamada precursora ou mestra), autolimitada, ao redor
da qual surgem placas menores, que se distribuem principalmente pelo tronco,
braços e coxas. Adolescentes e adultos jovens de pele morena são mais
suscetíveis a essa doença.
Sintomas:
A erupção das manchas é
geralmente assintomática, mas pode causar leve prurido. Só em poucos casos, a
coceira é intensa. Existe uma forma mais rara da pitiríase rósea que pode
evoluir para lesões inflamatórias.
Diagnóstico:
É clínico e definido em
função do aparecimento e características das lesões. Às vezes, torna-se
necessário recorrer a exames de laboratório ou à biópsia da lesão para afastar
a possibilidade de outras enfermidades.
Tratamento:
Para o tratamento da
pitiríase alba, é importante aplicar hidratantes, filtros solares, suspender o
uso de sabonetes e evitar banhos muito quentes e demorados.
O tratamento da pitiríase
versicolor requer o uso antifúngicos, além de constante hidratação e aplicação
do protetor solar.
Na maioria dos casos, as
lesões da pitiríase rósea desaparecem espontaneamente em seis ou oito semanas,
mas podem persistir por mais tempo. Hidratantes e alguns cremes específicos
podem ajudar a diminuir a coceira. As recidivas são raras.
Recomendações:
* Procure um dermatologista
ao primeiro sinal de lesão na pele. O diagnóstico precoce é fundamental para a
cura de qualquer doença;
* Não se automedique, nem
use os remédios que deram bom resultado em outra pessoa.
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