Não importa se você vai elogiar ou dar sugestões, mas não saia dessa Sala sem deixar seu comentário!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Saúde: Pitíriase rósea


Como eu disse no post anterior estou me recuperando de uma “doença” chamada pitíriase rósea. Tudo começou com algumas “bolinhas” na barriga, muito parecidas com picadas de inseto. Elas eram vermelhas e bem definidas, mas como desde criança sempre fui alérgica, acreditei que logo elas sumiriam.

No entanto, ao invés disso elas foram se proliferando pela barriga, costas pescoço. Comecei a tomar um antialérgico e a usar uma pomada que estou acostumada. Mas, elas não paravam de aparecer.

Procurei insistentemente um médico alergista, imunologista ou dermatologista mas todos estavam em recesso. Até que no dia 30 de dezembro consegui um dermatologista que logo diagnosticou o problema. Foi maravilhoso ter conseguido um atendimento, mas péssimo, quando ele me disse que não havia nada a ser feito, a não ser esperar o corpo reagir entre 4 e 8 semanas.

Foram dias difíceis, mas ainda bem que tudo está se resolvendo.

Abaixo coloquei algumas explicações que retirei, na integra, do site do Dr. Drauzio Varella e algumas fotos que encontrei na google.




Pitiríase é uma enfermidade cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas brancas, amarelas, acastanhadas ou róseas. Existem três tipos de ptiriase:

a) Pitiríase alba: são manchas brancas e ásperas com descamação fina, de causa desconhecida, que afetam pessoas alérgicas, e evoluem para manchas hipocrômicas, ou seja, com pouca ou nenhuma pigmentação, na face, braços e tronco. Em geral, estão relacionadas com o ressecamento da pele.

b) Pitiríase versicolor: manchas amarelas e acastanhadas que parecem brancas por causa do contraste que estabelecem com a pele da face, tronco, pescoço e braços escurecida pelo sol. É uma doença não contagiosa, que piora sob a ação do sol, causada pelo  Malassezia furfur.  Esse fungo  habita normalmente a pele dos seres humanos e é responsável pela alta taxa de recorrência da infecção.

c) Pitiríase rósea de Gilbert: de causa desconhecida, caracteriza-se por erupção aguda. Inicialmente, aparece uma placa única (chamada precursora ou mestra), autolimitada, ao redor da qual surgem placas menores, que se distribuem principalmente pelo tronco, braços e coxas. Adolescentes e adultos jovens de pele morena são mais suscetíveis a essa doença.

Sintomas:

A erupção das manchas é geralmente assintomática, mas pode causar leve prurido. Só em poucos casos, a coceira é intensa. Existe uma forma mais rara da pitiríase rósea que pode evoluir para lesões inflamatórias.

Diagnóstico:

É clínico e definido em função do aparecimento e características das lesões. Às vezes, torna-se necessário recorrer a exames de laboratório ou à biópsia da lesão para afastar a possibilidade de outras enfermidades.

Tratamento:

Para o tratamento da pitiríase alba, é importante aplicar hidratantes, filtros solares, suspender o uso de sabonetes e evitar banhos muito quentes e demorados.

O tratamento da pitiríase versicolor requer o uso antifúngicos, além de constante hidratação e aplicação do protetor solar.

Na maioria dos casos, as lesões da pitiríase rósea desaparecem espontaneamente em seis ou oito semanas, mas podem persistir por mais tempo. Hidratantes e alguns cremes específicos podem ajudar a diminuir a coceira. As recidivas são raras.

Recomendações:

* Procure um dermatologista ao primeiro sinal de lesão na pele. O diagnóstico precoce é fundamental para a cura de qualquer doença;


* Não se automedique, nem use os remédios que deram bom resultado em outra pessoa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário