Ei Pessoal,
Tudo bem?
Definitivamente os filmes de
luta não me atraem, mas confesso que quando vi o trailer desse filme fiquei
pelo menos curiosa. É verdade que nele o boxe parece ser apenas um tema para
uma grande comédia.
Apesar de ter consultado nos
sites do Cinemais e do Cinemark, não consegui encontrar a data em que o filme
estreará em Uberlândia, mas, de qualquer forma, a crítica abaixo me deixou
ainda mais curiosa.
Reunir os intérpretes de
Rocky Balboa (dos seis filmes da franquia Rocky, 76, 79, 82, 85, 90 e 2006) e
Jake La Motta (Touro Indomável, 1980), os dois maiores boxeadores do cinema,
para um embate não é uma ideia nada desagradável para os fãs dessas obras. Seguindo
esse conceito, “Ajuste de Contas” (Grudge Match, 2013) coloca frente a frente
Sylvester Stallone e Robert De Niro, já com idades avançadas, e explora ao
máximo a nostalgia (mesmo que os personagens possuam outros nomes) para
trabalhar o bom humor.
Stallone agora se chama
Henry “Razor” Sharp, e De Niro é Billy “The Kid” McDonnen, dois boxeadores, já
aposentados, que já se enfrentaram duas vezes no auge da carreira, com uma
vitória para cada um. Mesmo tendo subido no ringue pela última vez há décadas,
eles aceitam se enfrentar em uma última luta para desempatar o confronto
histórico. Enquanto se preparam para o confronto, os dois terão que se deparar
com pessoas de seus passados: a bela Sally (Kim Basinger), ex-esposa de Razor,
e B.J. (Jon Bernthal), filho de The Kid.
Levando em conta que Sly
está no auge dos 67 anos e De Niro dos 70, a produção acerta ao optar pela
leveza da narrativa, sem pretensões de uma superprodução. Mas, se o intuito é
brincar com a nostalgia, o diretor Peter Segal, experiente em comédias após os
bons “Como Se Fosse a Primeira Vez” (2004) e “Agente 86” (2008), se mostra
eficiente na condução da vertente, com destaque para as cenas iniciais em que
mostram os atores jovens, em ótimos efeitos especiais, deixando-os com a
fisionomia idêntica de décadas atrás. As referências estão lá o tempo todo,
como ao mostrar, em plano aberto e distante, Stallone correndo como fazia Rocky
Balboa, ou ameaçando socar uma carne em frigorífico. De Niro, por sua vez,
surge de maneira interessante fazendo show de Stand Up no próprio bar, assim como
fazia o verdadeiro Jake La Motta.
Mas ainda assim, o
longa-metragem consegue o mérito de resgatar a aura daqueles filmes de boxe
clássicos, ressaltando a rivalidade acima de tudo e que fizeram do esporte tão
popular, como Muhammad Ali x Joe Frazier, Mike Tyson x Evander Holyfield, Manny
Pacquiao x Juan Manuel Márquez, na vida real. O aguardado duelo final (com
direito a olhos inchados, claro) é muito bem conduzido, com toda aquela emoção
até o segundo final que levanta a honra de cada lutador e a mesma incógnita de
quem sairá vencedor. Para os fãs da “Nobre Arte”, as participações especiais
nos créditos finais são garantias de boas risadas.
Fonte: Thiago Sampaio - Cena Cultural
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