Já tinha ouvido falar muitas
vezes dos famosos minions. Além disso, vi que eles fazem o maior sucesso nas
redes sociais, na internet e no cinemas. No entanto, nunca tive curiosidade de
assistir ao filme. Há duas semanas estava procurando algo pra fazer e acabei
assistindo ao primeiro filme. Não acredito que perdi tanto tempo! Rs. Adorei e,
lógico, assisti ao segundo.
A história, apesar de bem
fantasiosa, é muito divertida. Então, vamos às críticas:
Meu Malvado Favorito 1
Meu Malvado Favorito 1
Os heróis realmente estão
mudando. Em "Meu Malvado Favorito", o protagonista não é nenhum
valente com coração de ouro ou um príncipe, mas um vilão maldoso. Ele é do tipo
que tem um tapete de urso panda em casa e que dá um balão de presente para um
menino na rua só para estourá-lo depois e ver a criança cair em prantos.
Este é Gru, autoproclamado
"maior vilão do mundo". Gru vive para o crime e sonha com planos
ambiciosos. Mas tem um problema: não é um ladrão muito competente.
No porão de casa, Gru tem
seu quartel-general. É lá que ele reúne seus ajudantes: Dr. Nefario, um
inventor maluco e criador de uma arma de congelar, e os Minions. Gru chama a
todos para anunciar o seu mais grandioso plano, que, acredita, irá colocá-lo
nos anais do crime (e em toda a mídia, já que ele é doido por uma publicidade):
roubar a Lua.
Para ajudar a realizar esse
feito, ele adota três órfãs fofinhas, com o objetivo de penetrar no
quartel-general do rival Vector. "Meu Malvado Favorito" é o primeiro
longa-metragem da Illumination, novo estúdio chefiado por Chris Meledandri,
ex-chefão do setor de animação da Fox e responsável por "A Era do
Gelo".
Precisando de dinheiro para
implementar seu plano de roubo da Lua, Gru vai atrás de financiamento no Bank
of Evil (banco do mal). A placa dele indica: "antigo Lehman Brothers"
(banco que pediu concordata em meio à crise financeira de 2008). O filme tem
até uma menção ao Brasil: quando Gru tem um "flashback" de sua
primeira visão das imagens dos homens na Lua, ouvimos "Garota de
Ipanema" (ou algo muito parecido com ela).
Meu Malvado Favorito 2
Sequências de animações
costumam pecar pelo excesso. Na ânsia de apresentar novidades, elas com
frequência oferecem uma overdose de personagens e situações que termina por
quebrar o encanto que havia no filme original. "Meu Malvado Favorito
2" foge a essa sina apostando na máxima "em time que está ganhando
não se mexe".
A continuação repete as
duplas originais de diretores e de roteiristas e preserva o foco nos pontos
fortes do filme original. A saber: a relação do vilão regenerado Gru com Agnes,
Margô e Edith, as garotinhas que adotou, e as trapalhadas cometidas pelos
minions.
O coração da sequência ainda
é a questão da paternidade. Antes de ser vilão, Gru é homem --portanto, alguém
com tendência a ser bruto, despreparado para o afeto. A beleza está na
transformação de Gru em um ser altruísta, que começou no primeiro filme e se
completa no segundo.
Se o amor de Gru pelas
filhas responde pela emoção, os minions representam o alívio cômico. Os
roteiristas e diretores tiveram a sabedoria de aumentar o espaço dado a eles, o
que garante ótimos momentos de humor visual.
Mantidas essas bases do
primeiro filme, "Meu Malvado Favorito 2" oferece uma virada na trama.
Gru, agora um pacato pai de família, é convocado pela Liga Anti-Vilões para
encontrar um bandido escondido em um shopping.
Na missão, conta com a ajuda
da agente Lucy Wilde. O principal suspeito da dupla é El Macho, um ex-vilão que
se tornou dono de um restaurante mexicano. A maior novidade é a paixão que Gru
desenvolve por Lucy, ao mesmo tempo em que sua filha mais velha cai de amores
pelo filho de El Macho.
Ao equilibrar-se entre humor
e sentimento, "Meu Malvado Favorito 2" mantém a essência e a
qualidade do filme original --e fica acima da média das animações que estrearam
neste ano no Brasil.
Meu
Malvado Favorito 2' rendeu mais de R$ 77 milhões na estreia nos Estados Unidos.
Fonte: Folha de São Paulo
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